Foram aprovados, por unanimidade, todos os pontos que constavam da Ordem de Trabalhos da Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Vagos, realizada no dia 6 de Dezembro de 2018.
De entre outros assuntos, é de destacar a aprovação do Anteprojeto de Reabilitação do Palacete Visconde de Valdemouro, cuja estimativa orçamental ronda os 3,4 milhões de euros.
Com uma área de implantação de 1374,22m2 e uma área total de construção de 2832,91m2, esta é uma das intervenções previstas no Plano de Ação de Reabilitação Urbana da Vila de Vagos e tem com objetivo a reabilitação e ampliação do Palacete de modo a proporcionar condições para a instalação de um Pólo de Industrias Criativas e Culturais e pela ampliação do Museu do Brincar.
O programa funcional desta intervenção está vocacionado para o desenvolvimento das Indústrias Criativas, para a sensibilização artística e cultural da população, para o desenvolvimento de ideias criativas e para a formação cultural e de públicos, sempre numa ótica de dinamização da criatividade, produção da inovação social do Museu do Brincar e das valências a ele afetas. Pretende-se que este centro criativo funcione de modo articulado com o Museu, enfatizando a importância do reconhecimento sociocultural que o Museu do Brincar assume no Município e na Região, providenciando-se instalações contemporâneas que permitam ampliá-lo e garantir um maior volume de visitas.
Serão incorporados novos espaços funcionais, entre os quais um Auditório que permitirá um conjunto de ações e eventos com o objetivo de divulgação dos trabalhos realizadas pelas empresas instaladas e pelo Museu do Brincar, de modo a criar um Pólo aglutinador de dinâmicas criativas e culturais.
Outro dos objetivos da intervenção, é que esta possa ser um incentivo à recuperação e reabilitação do parque habitacional existente no centro urbano, que se encontra em vias de se degradar mais, dinamizando uma oferta diversificada e nova no parque habitacional existente, que incorpore contemporaneidade e atratividade, que permita fixar a população no núcleo urbano mais central e tradicional. A valorização do desempenho multifuncional do tecido urbano, que fomente a diversidade de usos, sairá reforçada pelo incremento do exemplo público, das obras de reabilitação do tecido urbano (nos edifícios de referência urbana), esta aposta permitirá aumentar uma articulação qualificada entre o edificado e o espaço público.
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