sábado, 8 de dezembro de 2018

Teremos sempre o Natal

Fugas
P
 
 
  Sandra Silva Costa  



Mais uma corrida, mais uma voltinha ao calendário e cá estamos, de novo, a contar os dias que faltam para o Natal. Nós por cá, claro, também não podíamos deixar passar a data em branco e servimos-lhe uma bandeja natalícia cheia de boas histórias e ideias para tornar a sua quadra mais doce.
Comecemos justamente por aí, pelos doces: a Alexandra Prado Coelho foi à Pastelaria Batalha, em Lisboa, aprender como se faz o bolo-rei mais saloio da cidade. E conta tudo (ou quase, que nestas coisas há sempre um segredo) aqui. Por seu lado, o Miguel Esteves Cardoso conta-nos que o Christmas pudding inglês é o bolo que mais falta faz à Consoada portuguesa. Já o Pedro Garcias, lembrando-nos que azeites há muitos, revela-nos os truques para escolher um daqueles mesmo bons, e não necessariamente caros, para tornar ainda mais saborosos o bacalhau, as batatas e as couves do dia 24.


Se ainda não fez todas as compras, saiba que aqui há sugestões de livros para quem gosta de viajar, para os apaixonados pelo vinho e para os que são mais dados aos prazeres da mesa. E, já agora, vale a pena também voltar a este texto do Pedro Garcias para saber qual o vinho mais adequado para a noite da Consoada.

E porque não queremos que lhe falte mesmo nada, eis uma lista dos filmes que passam na TV a cada Natal e que nos levam a viajar por várias geografias. Cortesia da Joana Amaral Cardoso e do Marco Vaza.


Se é daqueles que pode viajar nesta época, que tal aceitar a sugestão da Rita Siza e ir descobrir os “Prazeres de Inverno” de Bruxelas? Ela explica aqui que é muito mais que um mercado de Natal – é uma experiência abrangente, e multicultural, para aproveitarmos o que há de melhor na quadra.


Avançando para outro registo, a Maria José Santana foi conhecer a história de Fábio Soares, que decidiu largar o curso de Biologia que frequentava na Universidade de Aveiro para tomar conta da Terra d’Avó e passar a produzir microlegumes, germinados e flores comestíveis numa estufa que construiu ele próprio na Gafanha de Aquém, em Ílhavo. É ele o protagonista da semana.


O Maxime foi protagonista de várias histórias em Lisboa: foi cabaret, dancing, boite, recebeu a “sociedade elegante”, apresentou bailarinas espanholas, Raul Solnado, Julio Iglesias, José Cid. Teve altos e baixos. Hoje, é um hotel, onde dormimos com as memórias de uma Lisboa de outros tempos. A Alexandra Prado Coelho passou lá uma noite.


Por fim, uma sugestão para a mesa se andar pelos lados de Cantanhede: o Marquês de Marialva, escreve o José Augusto Moreira, “preserva o estilo e a cozinha de inspiração francesa com que se destacou nas últimas décadas do século passado”. Vale a pena a visita.


Está tudo dito por hoje. Volto à sua companhia no próximo sábado. Até lá, boas viagens!

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