quinta-feira, 15 de setembro de 2022

RESPOSTA AO COMUNICADO DO SINDICATO NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL

 
Sob a capa do SNPC – Sindicato Nacional da Proteção Civil, Setor da Conservação da Natureza e Floresta, um individuo não identificado, por certo, por cobardia, veiculou em diversos órgãos da comunicação social um chorrilho de inverdades acerca das condições de trabalho dos sapadores florestais da CIM VISEU DÃO LAFÕES, no passado dia 13 de setembro em Sanguinhedo das Maçãs, onde os sapadores florestais, empenhados em ação de silvicultura preventiva, foram sujeitos à chuva que se fez sentir. 

No período compreendido entre as 09h45m e as 11h25m, os sapadores florestais não tiveram o abrigo dos veículos de apoio uma vez que, por eles próprios, os haviam conduzido à oficina para instalação de equipamento. 

Como do abjeto comunicado resulta imediatamente, o que move o seu autor nada tem a ver com o episódio de trabalho à chuva. Este serviu, apenas, de pretexto para expelir rancor injurioso cuja causa se desconhece. 

Não pode, no entanto, a CIM VISEU DÃO LAFÕES deixar de informar todo o seu apreço pelo trabalho e ação dos nossos sapadores florestais, por quem a CIM tem desenvolvido investimento na sua capacitação ao abrigo de projetos europeus da sua iniciativa, permitindo-nos, destacar, a título de exemplo, o projeto europeu “Life – Landscape Fire”, único projeto liderado por uma entidade portuguesa a ser aprovado pela comissão europeia neste âmbito, e que visa a implementação das melhores práticas na área da silvo-pastorícia e que permitiu que os sapadores florestais fossem capacitados como operacionais de queima.
 
Aliás, é bem patente a estratégia intermunicipal que a CIM Viseu Dão Lafões, e todos os seus municípios, têm trilhado no domínio da proteção civil intermunicipal e da defesa da floresta, e que, felizmente, é do conhecimento pleno dos nossos sapadores florestais, em várias áreas de intervenção como sejam a videovigilância, a criação de um Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal, o mapeamento dos grandes incêndios ocorridos no território nos últimos 30 anos, assim como, através da capacitação de mais de duas dezenas de técnicos de fogo controlado, que contou com a participação de atores regionais, como os bombeiros, a GNR e o CDOS. 

A nobreza da missão dos Sapadores Florestais tem motivado o forte empenho da CIM na valorização da formação, capacitação e equipamento, nomeadamente os Equipamentos de Proteção Individual, das suas Brigadas de Sapadores Florestais, facto que assumimos como nosso dever, não faltando exemplos do nosso empenho nesta matéria.  

É o que nos cumpre informar. 

TONDELA, 15 DE SETEMBRO DE 2022 


 

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