O HOMEM NA SOCIEDADE
34 – O diálogo é princípio de paz
«O nosso respeito e amor devem estender-se também àqueles que pensam ou
actuam diferentemente de nós em matéria social, política ou até religiosa. Aliás,
quanto mais intimamente compreendemos, com delicadeza e caridade, a sua maneira
de ver, tanto mais facilmente poderemos com eles dialogar» (G.S. 28).
Estamos no tempo do diálogo, não quer dizer condescendência ou indiferença
perante a verdade ou o bem. É o amor que deve regular a compreensão e o diálogo
mútuo. E não devemos amar apenas os que pensam de maneira diferente de nós, mas
também os que nos injuriam ou perseguem. O preceito do amor tem esta extensão
ditada por Cristo: «Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam e
orai pelos que vos perseguem e caluniam» (Mateus 5:43 e 44).
E Pedro, aprendiz generoso na escola do Mestre, pergunta até quantas vezes
deve perdoar. A resposta não permite fazer contas, ainda que completada pelo
preceito da correcção fraternal. Dialogar é ouvir, compreender, perdoar,
transmitir a verdade e o bem. É viver em comum.
Por Ferreira E. Silva
Princípios de uma antropologia, Pagª. 46, 2ª. Edição
Não tenhas duas vidas, não mostres duas faces. Sê o mesmo em toda a parte e
em todas as circunstâncias. Sê responsável.
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