quinta-feira, 12 de maio de 2016

O diálogo é princípio de paz

O HOMEM NA SOCIEDADE
34 – O diálogo é princípio de paz
 
«O nosso respeito e amor devem estender-se também àqueles que pensam ou actuam diferentemente de nós em matéria social, política ou até religiosa. Aliás, quanto mais intimamente compreendemos, com delicadeza e caridade, a sua maneira de ver, tanto mais facilmente poderemos com eles dialogar» (G.S. 28).

Estamos no tempo do diálogo, não quer dizer condescendência ou indiferença perante a verdade ou o bem. É o amor que deve regular a compreensão e o diálogo mútuo. E não devemos amar apenas os que pensam de maneira diferente de nós, mas também os que nos injuriam ou perseguem. O preceito do amor tem esta extensão ditada por Cristo: «Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam» (Mateus 5:43 e 44).

E Pedro, aprendiz generoso na escola do Mestre, pergunta até quantas vezes deve perdoar. A resposta não permite fazer contas, ainda que completada pelo preceito da correcção fraternal. Dialogar é ouvir, compreender, perdoar, transmitir a verdade e o bem. É viver em comum.



Por Ferreira E. Silva
Princípios de uma antropologia, Pagª. 46, 2ª. Edição


Não tenhas duas vidas, não mostres duas faces. Sê o mesmo em toda a parte e em todas as circunstâncias. Sê responsável. 

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