O ex-primeiro-ministro José Sócrates manifestou a pessoas próximas o seu desagrado com a decisão da jornalista Fernanda Câncio, com quem manteve uma relação, de vir a público “contar o que sabe” sobre o ex-governante.
CASO JOSÉ SÓCRATES
Segundo o jornal i, José Sócrates “não gostou do que leu“, e terá comentado com pessoas do seu círculo mais próximo que “não entende” as razões” que levaram Fernanda Câncio a vir “defender-se em público”.
Sócrates “não estava nada agradado nem à espera daquilo”, apurou o jornal.
A jornalista, que namorou com o ex-primeiro.ministro durante parte do período a que respeitam as acusações da Operação Marquês, quebrou o silêncio numa entrevista à revista Visão econtou o que sabe sobre José Sócrates, no que define como um “esclarecimento público” que faz com “repugnância e tristeza”.
Num artigo de 9 páginas, a jornalista do Diário de Notícias Câncio confirma a vida de luxo do ex-governante, notando que nunca desconfiou da proveniência do dinheiro que gastava por Sócrates lhe ter dito que, depois de sair do governo,recebia uma avença mensal de 25 mil euros.
Fernanda Câncio fala do apartamento de Paris onde Sócrates viveu, do dinheiro que gastava e de quem pagava lhe as férias, garantindo que não sabia que o ex-primeiro-ministro vivia à custa de alegados empréstimos do amigo Carlos Santos Silva.
“Se fizesse ideia da relação pecuniária entre Santos Silva e Sócrates, teria feito perguntas, por considerar a situação, no mínimo, eticamente reprovável”, diz a jornalista.
Esta terá sido, segundo o i, uma das declarações que mais incomodou José Sócrates.
O jornal contactou a defesa do ex-primeiro-ministro, que preferiu não comentar a questão, por não ter “qualquer relevância para a defesa do senhor engenheiro”.
ZAP
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