A
Polícia Judiciária (PJ) de Braga informou hoje que "já há arguidos"
no processo do casal filmado a praticar relações sexuais numa praia fluvial em
Paredes de Coura na presença de uma criança.
A
fonte da PJ escusou-se, no entanto, a adiantar quem são os arguidos.
"Já
foram ouvidos alguns intervenientes, já foi analisado o vídeo entretanto
publicado na internet e a investigação continua, com outras diligências",
acrescentou.
A
mulher "apanhada" na gravação vive em Guimarães, sendo a criança que
se encontrava no local a sua filha mais nova, de 6 anos.
Contactado
pela Lusa, o presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de
Guimarães, Pedro Ivo Lobo, afirmou apenas que "os interesses das crianças
serão sempre salvaguardados dentro do quadro legal, com o envolvimento das
entidades competentes".
"De
resto, há uma coisa chamada sigilo, que pode dar direito a um processo-crime a
quem não a respeitar", acrescentou.
Alguma
imprensa avançou que a criança foi retirada à mãe, mas Pedro Ivo Lobo
escusou-se a confirmar ou desmentir essa informação.
De
acordo com fonte do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo, "o
caso ocorreu no sábado, na praia fluvial do Tabuão, em plena luz do dia e foi
filmado por populares que divulgaram o vídeo das redes sociais".
Segundo
aquela fonte, "o caso foi participado à GNR por uma pessoa de Sines que
viu o vídeo nas redes sociais e ligou para o posto de Paredes de Coura".
"Comprovada
a veracidade dos factos denunciados", e pelo facto de "conterem
matéria criminal, a GNR levantou o auto de notícia e participou o caso à PJ,
por envolver uma menor e por o vídeo ter sido divulgado na internet",
adiantou à Lusa aquela fonte.
As
imagens têm suscitado polémica nas redes sociais, pelo facto de a criança estar
junto ao casal enquanto este, alegadamente, praticava relações sexuais.
Fonte
da PJ disse à agência Lusa que o casal poderá incorrer num crime de abuso
sexual de crianças.
Os
autores do vídeo e da sua publicação na Internet, por sua vez, poderão ter de
responder por crimes de devassa da vida privada e de gravações ou fotografias
ilícitas.
Fonte:
Lusa
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