O primeiro clássico da época foi
disputado este domingo, no Estádio de Alvalade, com o Sporting a ser mais forte
e a carimbar a vitória por 2-1. Os golos foram marcados por Felipe (8’) para os
visitantes e Slimani (14’), Gelson (26’) para o Sporting. A formação de Jesus é
líder isolada da I Liga, com nove pontos.
Jorge Jesus apresentou Marvin na lateral
esquerda e adiantou Bruno César no centro do terreno e, do lado dos portistas,
Nuno apenas fez o esperado: trocou o lesionado Maxi por Layún.
Os ‘leões’ até esboçaram o primeiro
ataque da partida, mas foram os ‘azuis e brancos’ quem surpreenderam e acabaram
por se mostrar mais fortes nos primeiros 15’. Depois de um primeiro remate (sem
grande perigo) de André Silva, foi Felipe quem abriu o marcador à passagem do
minuto 8. Layún converteu o livre, na direita, e o brasileiro abriu o marcador,
conferindo expressão ao maior ascendente portista. Foi o primeiro tento sofrido
pelos ‘leões’ na I Liga, versão 2016/17.
Nesta fase, os ‘dragões’ revelavam maior
serenidade e aproveitavam as constantes perdas e bola dos da casa no meio-campo
para saírem em ataque rápido, normalmente com passe direto para André Silva,
que segurava a bola e tentava combinar.
A partir daqui e depois de mais um par
de tentativas, o Sporting conseguiu estabilizar o seu jogo e o FC Porto começou
a ser mais lento a subir a segunda linha, que teria função de apoiar André
Silva. O golo do Sporting surgiu aos 14’, por intermédio de Slimani e na
sequência de uma bola enviada ao poste por Bruno César, na conversão de um
livre frontal.
Os pupilos de Nuno acabaram por sentir a
igualdade e 12 minutos depois, quando o jogo estava algo confuso e muito
disputado a meio campo, Gelson carimbou a reviravolta no marcador com um grande
remate de primeira. Destaque para o trabalho de Bryan Ruiz que segurou a bola
na área a atrasou para internacional sub-21 luso que atirou a contar e sem
hipóteses.
Até ao intervalo, o Sporting acabou por
dominar o FC Porto e teve várias oportunidades para aumentar a contagem. Pelo
meio, André André atirou uma bola ao poste dos ‘verde e brancos’.
No segundo tempo, Nuno acabou por
colocar Óliver por troca com Corona, que saiu lesionado. O FC Porto tentou
subir linhas e acabou por conseguir, mas o Sporting não se desequilibrava e
acabava por segurar as investidas dos nortenhos ao controlar tanto Otávio como
Óliver.
O encontro ficou mais quezilento e assim
se foi arrastando até ao quarto de hora final, notando-se muito o maior
desgaste físico dos ‘dragões’. Jesus colocou Bruno Paulista, que deu
consistência e acabou por tapar os caminhos para a baliza sportinguista.
Já em desespero de causa, Nuno colocou
Depoitre na frente para tentar o empate por intermédio do jogo direto. O jogo
perdeu clarividência e já se jogava mais com o coração do que com a razão,
acabando por ser este um dos males portistas. A juntar a isso, a maior frescura
física do Sporting ditava um melhor preenchimento do campo, algo que acabou por
ditar o triunfo verde e branco.
O Sporting venceu e soma agora três
vitórias em outras tantas jornadas, sendo líder isolado com nove pontos, mais
dois do que o, segundo, Benfica e três do que os portistas, que são quartos
classificados.
Momento do Jogo: O golo de Gelson vei
carimbar a reviravolta no marcador e acabou por ditar um maior ascendente do
Sporting no jogo, algo que acabaria por se verificar no resto da partida. Por
isso mesmo, poderá ser considerado o momento da partida.
Homem do Jogo: Gelson foi o homem do
encontro, não só por ter marcado o segundo tento, mas também pela influência
que teve na jogada que acabou por dar o primeiro.
Jorge Jesus: O treinador do Sporting
esteve melhor a montar a sua equipa, tentando dar consistência ao meio-campo
com a entrada de Bruno César para essa zona. O brasileiro entrou mal, mas
conseguiu subir de rendimento ao longo do jogo. Além disso, a colocação de
Bryan Ruiz no centro acabou por retirar Danilo da partida em vários momentos.
Já no segundo tempo, colocou Paulista no centro do terreno e este acabou por
ser importante no povoamento do meio-campo.
Nuno Espírito Santo: O treinador do FC
Porto fez da velha máxima ‘equipa que ganha não mexe’ - apenas tirou Maxi
devido a lesão – e até resultou bem numa primeira fase. Contudo, ao longo da
partida a equipa foi perdendo ‘gás’ e o posicionamento muito recuado do
meio-campo e relação ao ataque, acabou por roubar poder ofensivo à equipa. Além
disso, o posicionamento de Óliver mais encostado à lateral acabaria por ditar
um despovoamento do centro do terreno, o que tirava capacidade de organização e
remate à equipa.
Tiago Martins (árbitro): Estreante em
clássicos, Tiago Martins pouco se fez notar na partida. Contudo, errou num ou
outro lance. A falta que deu origem ao primeiro tento gera algumas dúvidas, já
que Danilo não parece ter sido tocado. A expulsão de Jorge Jesus e do médico
Frederico Varandas, já no segundo tempo, também gerou controvérsia. No contexto
geral, não teve influência no resultado do jogo.
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