domingo, 28 de agosto de 2016

‘Leão’ dominou ‘dragão’, venceu clássico e sobe ao trono da Liga

O primeiro clássico da época foi disputado este domingo, no Estádio de Alvalade, com o Sporting a ser mais forte e a carimbar a vitória por 2-1. Os golos foram marcados por Felipe (8’) para os visitantes e Slimani (14’), Gelson (26’) para o Sporting. A formação de Jesus é líder isolada da I Liga, com nove pontos.
 
Jorge Jesus apresentou Marvin na lateral esquerda e adiantou Bruno César no centro do terreno e, do lado dos portistas, Nuno apenas fez o esperado: trocou o lesionado Maxi por Layún.

Os ‘leões’ até esboçaram o primeiro ataque da partida, mas foram os ‘azuis e brancos’ quem surpreenderam e acabaram por se mostrar mais fortes nos primeiros 15’. Depois de um primeiro remate (sem grande perigo) de André Silva, foi Felipe quem abriu o marcador à passagem do minuto 8. Layún converteu o livre, na direita, e o brasileiro abriu o marcador, conferindo expressão ao maior ascendente portista. Foi o primeiro tento sofrido pelos ‘leões’ na I Liga, versão 2016/17.

Nesta fase, os ‘dragões’ revelavam maior serenidade e aproveitavam as constantes perdas e bola dos da casa no meio-campo para saírem em ataque rápido, normalmente com passe direto para André Silva, que segurava a bola e tentava combinar.

A partir daqui e depois de mais um par de tentativas, o Sporting conseguiu estabilizar o seu jogo e o FC Porto começou a ser mais lento a subir a segunda linha, que teria função de apoiar André Silva. O golo do Sporting surgiu aos 14’, por intermédio de Slimani e na sequência de uma bola enviada ao poste por Bruno César, na conversão de um livre frontal.

Os pupilos de Nuno acabaram por sentir a igualdade e 12 minutos depois, quando o jogo estava algo confuso e muito disputado a meio campo, Gelson carimbou a reviravolta no marcador com um grande remate de primeira. Destaque para o trabalho de Bryan Ruiz que segurou a bola na área a atrasou para internacional sub-21 luso que atirou a contar e sem hipóteses.

Até ao intervalo, o Sporting acabou por dominar o FC Porto e teve várias oportunidades para aumentar a contagem. Pelo meio, André André atirou uma bola ao poste dos ‘verde e brancos’.

No segundo tempo, Nuno acabou por colocar Óliver por troca com Corona, que saiu lesionado. O FC Porto tentou subir linhas e acabou por conseguir, mas o Sporting não se desequilibrava e acabava por segurar as investidas dos nortenhos ao controlar tanto Otávio como Óliver.

O encontro ficou mais quezilento e assim se foi arrastando até ao quarto de hora final, notando-se muito o maior desgaste físico dos ‘dragões’. Jesus colocou Bruno Paulista, que deu consistência e acabou por tapar os caminhos para a baliza sportinguista.

Já em desespero de causa, Nuno colocou Depoitre na frente para tentar o empate por intermédio do jogo direto. O jogo perdeu clarividência e já se jogava mais com o coração do que com a razão, acabando por ser este um dos males portistas. A juntar a isso, a maior frescura física do Sporting ditava um melhor preenchimento do campo, algo que acabou por ditar o triunfo verde e branco.

O Sporting venceu e soma agora três vitórias em outras tantas jornadas, sendo líder isolado com nove pontos, mais dois do que o, segundo, Benfica e três do que os portistas, que são quartos classificados.

Momento do Jogo: O golo de Gelson vei carimbar a reviravolta no marcador e acabou por ditar um maior ascendente do Sporting no jogo, algo que acabaria por se verificar no resto da partida. Por isso mesmo, poderá ser considerado o momento da partida.

Homem do Jogo: Gelson foi o homem do encontro, não só por ter marcado o segundo tento, mas também pela influência que teve na jogada que acabou por dar o primeiro.

Jorge Jesus: O treinador do Sporting esteve melhor a montar a sua equipa, tentando dar consistência ao meio-campo com a entrada de Bruno César para essa zona. O brasileiro entrou mal, mas conseguiu subir de rendimento ao longo do jogo. Além disso, a colocação de Bryan Ruiz no centro acabou por retirar Danilo da partida em vários momentos. Já no segundo tempo, colocou Paulista no centro do terreno e este acabou por ser importante no povoamento do meio-campo.

Nuno Espírito Santo: O treinador do FC Porto fez da velha máxima ‘equipa que ganha não mexe’ - apenas tirou Maxi devido a lesão – e até resultou bem numa primeira fase. Contudo, ao longo da partida a equipa foi perdendo ‘gás’ e o posicionamento muito recuado do meio-campo e relação ao ataque, acabou por roubar poder ofensivo à equipa. Além disso, o posicionamento de Óliver mais encostado à lateral acabaria por ditar um despovoamento do centro do terreno, o que tirava capacidade de organização e remate à equipa.

Tiago Martins (árbitro): Estreante em clássicos, Tiago Martins pouco se fez notar na partida. Contudo, errou num ou outro lance. A falta que deu origem ao primeiro tento gera algumas dúvidas, já que Danilo não parece ter sido tocado. A expulsão de Jorge Jesus e do médico Frederico Varandas, já no segundo tempo, também gerou controvérsia. No contexto geral, não teve influência no resultado do jogo.

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