quarta-feira, 2 de novembro de 2016

MEGA-OPERAÇÃO DE CAÇA AO “PILOTO” (QUE ESTÁ ENTRE SABROSA E COPENHAGA)


 
Oscar in the middle / Flickr
Já lá vão 21 dias e não há sinal de Pedro Dias, o homem suspeito de ter morto duas pessoas em Aguiar da Beira. A GNR apertou o cerco na zona de Vila Real para tentar apanhar o suspeito que até já foi avistado na Dinamarca.
A GNR montou uma mega-operação que se arrasta desde a véspera do feriado do Dia de Todos os Santos para tentar apanhar finalmente Pedro Dias, suspeito de no passado dia 11 de Outubro ter morto um militar e um civil em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, .
Correio da Manhã adianta que as autoridades têm controlado “centenas de viaturas” e que as “principais saídas de Vila Real estão a ser patrulhadas”, com veículos revistados “a pente fino”.
A GNR continua a acreditar que Pedro Dias está “escondido entre os concelhos de Vila Real e Sabrosa“, avança o CM.
Mas há quem garanta tê-lo visto na Galiza e, mais recentemente, alguém garantiu ter visto o suspeito no aeroporto de Copenhaga, na Dinamarca, diz JN.
O diário sustenta que, após o “corrupio de contactos” entre as polícias portuguesa e dinamarquesa, a pista confirmou ser “infundada”.
De resto, Pedro Dias já foi visto em várias localidades portuguesas, havendo alguns relatos de que teria fugido para Salamanca.
As autoridades estão certas de que “Piloto”, como é também conhecido, está a ser ajudado por terceiros, nomeadamente pela sua família. E o Correio da Manhã noticiou mesmo, que os pais e uma irmã do suspeito se recusaram a fornecer amostras de ADN para ajudarem a polícia a encontrá-lo.

Ministra não quer caso transformado num reality show

Entretanto, a ministra da Administração Interna (MAI), Constança Urbano de Sousa, avisa que o caso não é “um reality show“, apelando a que “é preciso deixar as polícias trabalhar”, conforme declarações divulgadas pela TVI.
Constança Urbano de Sousa assume que o caso é “naturalmente complicado e complexo, dada a área de intervenção e todas as circunstâncias”, mas sustenta que “as operações têm o seu tempo” que urge “respeitar”.
“Não vamos estar constantemente em cima, pressionando e muitas vezes estragando as operações porque se faz disso um caso que é um reality show“, lamenta ainda a ministra.
SV, ZAP
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