O confuso debate dentro e fora da Igreja, antes, durante e depois dos dois últimos Sínodos Episcopais sobre a família, ao invés de esclarecer os delicados e decisivos problemas levantados, suscitou novas dúvidas e perplexidades.
Esse debate lançou ou relançou algumas palavras-chave — de caráter mágico ou talismânico — já amplamente divulgadas pela mídia. Trata-se de palavras e máximas ambíguas, destinadas a encetar uma “conversão pastoral da linguagem da Igreja” com vistas a criar uma “pastoral da misericórdia” entendida em sentido permissivo.
Esta propaganda é susceptível não só de confundir ainda mais a opinião pública católica, mas também de espalhar o relativismo na vida da Igreja e, consequentemente, também na esfera civil.
Parece, portanto, necessário que tais palavras-talismãs não sejam ignoradas, mas examinadas em seu sentido original, comparando-o com o que houve de novo e distorcido no debate pós-sinodal.
É o que procura fazer o autor de UMA REVOLUÇÃO PASTORAL — Palavras-talismã no debate eclesial sobre a família, Guido Vignelli. Recente lançamento, escrito às vésperas da publicação da Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Francisco.
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