A INOVA-EM acabou com a cobrança dos custos associados à instalação de ramais domiciliários, com extensão igual ou inferior a 20 metros, para ligação dos sistemas prediais aos sistemas públicos de abastecimento de água e saneamento, a partir de condutas já existentes.
Esta é a principal novidade do preçário em vigor desde o passado dia 1 de janeiro, na sequência da sua aprovação pela entidade titular do serviço, o Município de Cantanhede, nos termos de uma política de preços que segue as recomendações tarifárias da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).
É assim que, no concelho de Cantanhede, um utilizador doméstico com um perfil de consumo de 10 m3 água por mês deverá ter encargos médios mensais de 17,59 euros pelos serviços de abastecimento de água, saneamento de águas residuais e gestão de resíduos urbanos, quando a média nacional em 2015, a última que se conhece, foi de 23,33 euros.
Entretanto, continuam a vigorar os benefícios da tarifa social para os mais carenciados, nomeadamente a isenção das taxas fixas e o alargamento do volume de água faturado no primeiro escalão, que é de 15 m3 e não de 5 m3 como acontece na tarifa normal, o que pode representar descontos de aproximadamente 50% nos consumos da ordem dos 10 m³.
Por outro lado, mantém-se também a Tarifa de Famílias Numerosas, traduzida no alargamento do volume faturado em cada um dos escalões. Neste caso, o benefício é para os agregados familiares superiores a quatro elementos, que recebem uma bonificação de 3 m3 de água por cada elemento a mais que esse número base, ou seja, o escalão de consumo aumenta dos 5 m3 para os 8 m3, passando para os 11 m3 se forem mais dois elementos, e assim sucessivamente.
Recorde-se a propósito que o tarifário da água no Município de Cantanhede foi considerado recentemente amigo das famílias numerosas pela Associação Portuguesa das Famílias Numerosas, que destaca o preço praticado pela INOVA-EM como um dos melhores no Índice de Equidade.
Dos 308 municípios avaliados, o preço da água em Cantanhede surge em 1.º lugar a nível distrital e na 7.ª posição no ranking nacional, o que decorre de uma política de preços que não penaliza os maiores agregados familiares, mesmo considerando que o seu padrão de consumo tende a ser maior e portanto a situar-se em escalões com tarifário mais caro.
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