A Câmara da Lousã vai investir 301.623 euros na reabilitação do castelo local, classificado em 1910 como monumento nacional, anunciou hoje a autarquia.
O projeto inclui a construção de acessos ao imóvel, com apoio comunitário de 212.500 euros, obtido através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), assumindo o município a parte restante do investimento, que ascende a 89.123 euros.
A intervenção no castelo da Lousã, também conhecido como castelo de Arouce, em plena montanha, junto às ermidas da Senhora da Piedade e da piscina fluvial da Azenha, vai ser realizada ao abrigo do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, afirma em comunicado a autarquia liderada por Luís Antunes.
Para o autarca do PS, citado na nota, estas obras vão permitir "preservar e potenciar um monumento com importância relevante, reforçando a oferta turística" do concelho da Lousã, no distrito de Coimbra.
"O projeto da modernização, que contempla a acessibilização do castelo, intervenções na zona envolvente, nomeadamente com a construção de um espaço de receção e de serviços e outras melhorias dos diversos espaços, é da autoria do arquiteto lousanense Fernando Silva e foi já aprovado pela Direção-Geral do Património Cultural", adianta.
O castelo medieval da Lousã "surge documentado, pela primeira vez, em 1087, no testamento de D. Sesnando Davides", o moçárabe que governou a cidade de Coimbra com o cargo de alvazil.
"Apesar da sua origem incerta, este equipamento assumiu uma posição estratégico-militar de particular relevância entre a conquista de Coimbra, no ano de 1064, e a conquista de Lisboa, em 1147", salienta a Câmara Municipal.
No século XX, entre os anos 20 e 60, sob tutela da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, o castelo de Arouce foi submetido a importantes obras de restauro.
O monumento, na Serra da Lousã, integra a Rede de Castelos e Muralhas Medievais do Mondego.
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