Chegou a São Tomé e Príncipe uma equipa multidisciplinar da Organização Mundial da Saúde para reforçar a investigação da doença desconhecida, que segundo as autoridades são-tomenses, começou a ser registada no país em Outubro do ano 2016.
Maria Tomé Palmer, Directora dos Cuidados de Saúde, anunciou na manhã de quinta – feira a imprensa, a chegada da equipa multidisciplinar da OMS, que se juntará a outros dois especialistas em epidemiologia, também quadros da OMS que se encontram a trabalhar no terreno.
No dia 31 de Janeiro passado a Direcção dos Cuidados de Saúde, anunciou a imprensa que até aquele dia, o sistema nacional de saúde tinha registado 1094 casos da doença de origem desconhecida. A actualização dos dados nesta semana aponta para aumento de casos.
Maia Tomé Palmer, fez saber que existem duplicações de casos, que estão a ser rastreados, mas que até este momento, o número de casos não ultrapassa os 1350. «Estamos a proceder a verificação do tipo de registo. Mas informamos que o número não ultrapassa os 1350 casos. Importa dizer que estamos perante uma doença infecciosa mas não contagiosa», afirmou.
Dados avançados pela Direcção dos Cuidados de Saúde, indicam que os homens são os mais afectados, 57% dos casos, contra 43% de mulheres.
Maria Tomé Palmer, explicou que amostras da doença foram enviadas para laboratórios de referência em Portugal, nos Camarões, na Bélgica e no Benin. As investigações ainda não determinaram a origem da doença. O mecanismo de propagação ainda é desconhecido.
No entanto, acrescentou que os estudos já realizados confirmam que não se trata da úlcera de buruli.
A Direcção dos Cuidados de Saúde, define a doença como sendo celulite necrotizante. Doença que surge como u coceira, que se alastra destruindo os tecidos epiteliais, incluindo os músculos.
Abel Veiga – Téla Nón
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