O Destacamento de Ação Fiscal de Coimbra da GNR apreendeu 68 milhões de cigarros nos na sequência de uma investigação que decorreu durante um ano, anunciou hoje aquela força policial.
Em comunicado, a GNR diz que a “unidade de Ação Fiscal apreendeu, nos dias 17 e 18 de maio, 68 milhões de cigarros nos distritos de Braga, Évora, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal e Vila Real”.
“No âmbito de uma investigação que decorre há cerca de um ano, na qual se investigam factos suscetíveis de integrar os crimes tributários de associação criminosa, contrabando e introdução fraudulenta de tabaco na União Europeia, foram realizadas 30 buscas domiciliárias e 15 não domiciliárias”, lê-se ainda na nota.
Na sequência daquela operação foram ainda apreendidos 17 veículos, 60.160 euros, 1.900 dirhams (moeda marroquina), sete yuan (moeda chinesa), 40 telemóveis, 12 armas de fogo, 11 computadores, 575 litros de aguardente e arrestadas de 60 contas bancárias.
“No decurso de investigação foram transacionados pela organização criminosa 41 milhões e 500 mil cigarros de diversas marcas, dos quais foram apreendidos 15 milhões e 500 mil, tendo também sido já apreendidas quatro viaturas pesadas de mercadorias. Estima-se que fraude e evasão fiscal detetada seja de montante superior a 7 milhões de euros”, indica o comuicado.
A GNR acrescenta que foram detidos “sete suspeitos com idades compreendidas entre os 43 e 58 anos”, dois dos quais foram constituídos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência.
O Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa decretou a prisão preventiva para um dos detidos, prisão domiciliária para outro e proibição de se ausentar do país, de contactar com os outros suspeitos e apresentação em posto policial para os restantes três arguidos.
“Foi igualmente determinada a cessação de atividade de entreposto fiscal da principal empresa suspeita”, afirma a GNR, acrescentando que “esta operação contou com a colaboração de militares dos Destacamentos de Ação Fiscal do Porto, Lisboa, Évora e da Unidade de Intervenção.
Fonte: Diário As Beiras
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