Governo deu garantias a Bruxelas de que redução do défice é para continuar.
Luís Marques Mendes afirmou este domingo na SIC que a decisão da saída de Portugal do Procedimento de Défices Excessivos estava já tomada pelo colégio de comissários, embora só seja formalizada hoje.
“Depois irá ao Eurogrupo, mas o que interessa é a decisão do colégio de comissários”, disse, acrescentando que o Governo fez diligências junto da comissão para garantir uma avaliação positiva. Segundo o comentador, “havia comissários mais renitentes por causa do futuro e o Governo português enviou uma carta para a Comissão Europeia, a assumir alguns compromissos para o futuro, no sentido da continuada redução do défice. Portanto essa carta de compromissos ajudou”.
Marques Mendes considera a saída do PDE “importante”, pela “imagem de credibilidade” que dá ao país. “É um sinal positivo para os mercados e para as agências da rating, que poderão rever o rating da dívida pública no fim do ano”.
O comentador entende que os méritos desta decisão são “repartidos” entre atual é anterior governos. “É mérito em primeiro lugar do Governo de Pedro Passos Coelho que reduziu o défice de cerca de 12% para 3% e do Governo actual que reduziu o défice para mínimo histórico de 2% e dos portugueses porque foi à custa de sacrifícios como cortes de salários, de pensões, desemprego, mais impostos, é mérito do país”.
Fonte: Jornal Económico
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