A dinamarquesa Falck ganhou o concurso público da SATA Aeródromos para a prestação do serviço de socorro e emergência nos aeródromos das ilhas do Pico, São Jorge, Graciosa e Corvo. Esta empresa privada substitui assim as Associações Humanitárias dessas ilhas que tinham um protocolo com a SATA, que visava a prestação desse serviço.
Quatro milhões e 185 mil euros, um milhão e 333 mil euros por ano, é o valor da proposta de adjudicação desse serviço, por um período de três anos. Ricardo Carvalho, diretor-geral da SATA, disse que esta “foi a melhor proposta”, mas o valor que era pago às Associações era muito mais inferior, cerca de 600 mil euros anuais. O aumento do preço é justificado por Ricardo Carvalho que diz que “nós não podemos correr riscos em termos de segurança. A ANAC [Autoridade Nacional de Aviação Civil] está cada vez mais exigente, a EASA [European Aviation Safety Agency] está cada vez mais exigente; nós temos de cumprir religiosamente aquilo que está protagonizado”.
Ricardo Carvalho acrescentou que esta a Falck também assegura o serviço de socorro e emergência no Aeroporto de Lisboa, referindo que o “concurso foi um concurso aberto que permitia que as Associações e outras empresas, que cumprissem os requisitos e tivessem interesse, pudessem concorrer”.
O protocolo que foi firmado com a SATA e as Associações diz que estas têm de ser avisadas com um ano de antecedência, sobre a intenção de deitar o protocolo abaixo, ou renunciar ao contrato. Com esta decisão, as Associações de Bombeiros ficam com 30 a 50 bombeiros que terão de integrar noutras funções.
Fonte: BPS
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