Sindicato solicita reunião urgente com a administração do Banco do Brasil. O Banco do Brasil em Portugal quer avançar com um despedimento coletivo de 17 trabalhadores. A sucursal do Banco do Brasil em Portugal está a transferir o negócio de banca de retalho para o Banco CTT.
O SNQTB – Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários – alertou o mercado para o facto de o Banco do Brasil em Portugal querer avançar com um despedimento coletivo de 17 trabalhadores. A sucursal do Banco do Brasil em Portugal está a transferir o negócio de banca de retalho para o Banco CTT.
“O SNQTB tomou conhecimento da anunciada intenção do Banco do Brasil de realizar o despedimento coletivo de 17 dos seus 82 trabalhadores, com o encerramento das duas agências do Banco, em Lisboa e no Porto”, avança em comunicado a instituição liderada por Paulo Marcos.
“Este Sindicato considera que este despedimento coletivo é manifestamente despropositado e ilegal, designadamente face à situação em que atualmente se encontra o Banco do Brasil. Isto porque, o Banco do Brasil tem lucros; tem rácio de capital que cumpre com todos os requisitos regulatórios; tem uma carteira de crédito de alta qualidade, sem problemas com imparidades; e está a transferir o negócio de retalho para o Banco CTT”.
“O SNQTB repudia assim este despedimento coletivo, que abrange um número significativo de trabalhadores do Banco do Brasil, com elevados e desnecessários custos sociais e humanos”, avança o sindicato.
“Este Sindicato assumirá as suas responsabilidades e irá solicitar uma reunião urgente ao Conselho de Administração do Banco, bem como garantirá total apoio jurídico aos trabalhadores do Banco do Brasil seus associados abrangidos por despedimento coletivo, disponibilizando todos os meios que tem ao seu alcance”, refere a instituição liderada por Paulo Marcos.
Já em 2015 o Banco do Brasil decidiu encerrar três das suas agências em Portugal e, consequentemente, instaurou um processo de despedimento coletivo abrangendo oito dos dez trabalhadores afetos às agências da Costa de Caparica, Parque das Nações e Cascais.
Fonte: Jornal Económico
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