sábado, 2 de setembro de 2017

Comboios, um corredor ecológico e Gerês para aproveitar o que falta de Verão


P
 
 
Fugas
 
 
  Sandra Silva Costa  
Estamos no primeiro fim-de-semana de Setembro, muitos já vivem em ambiente de fim de festa (férias)mas outros há (é o meu caso) que continuam a suspirar por uns dias de descanso. É certo que a luz natural já não estica para lá das 20h30, mas ainda temos pela frente umas semanitas de Verão. Vamos aproveitá-lo em beleza?
Primeiro sobre carris. Até 30 de Setembro (pelo menos num caso, até ao fim de Outubro) ainda há comboios especiais a circular pelo país e o Carlos Cipriano explica-nos tudo. Ele viajou no Vouguinha, que, com carruagens históricas recuperadas, voltou para alegrar quem vai a bordo e quem fica a acenar à sua passagem. Também foi experimentar o Miradouro, o novo comboio turístico que a CP recolocou a circular na linha do Douro, entre o Porto e o Tua. E, por fim, deliciou-se no Comboio Histórico, uma máquina a vapor que desbrava as paisagens inigualáveis do Douro Vinhateiro. Está tudo aqui – e a leitura é imperdível e inspiradora.
Inspiradora é também a história de Pedro Limão, bem contada, como sempre, pela Alexandra Prado Coelho. O chef do restaurante homónimo no Porto é o protagonista desta semana e explica por que motivo decidiu abandonar a carreira como urbanista e, aos 30 anos, ir estudar cozinha para Barcelona. Ao que parece, a decisão foi acertada.
Acertado será também pôr pés ao caminho e conhecer o passadiço das Ribeiras do Uíma, em Santa Maria da Feira. A Andreia Marques Pereira andou por lá a ver como se transforma um ecossistema ribeirinho num verdadeiro corredor ecológico. E é aqui que nos convence que o passeio vale muito a pena.
Como também vale a pena ir até ao Gerês e deixar-se embalar pelo silêncio que se ouve no Hotel Rural Misarela, um refúgio de tranquilidade a escassos três quilómetros do único parque nacional do país. O texto é da Ana Rita Carvalho.
Para o fim, uma proposta para quando cai a noite na cidade – ou o dia. O Terraço 135 abriu no topo do Coliseu para nos mostrar uma outra perspectiva do Porto. E quase podemos tocar com a mão no letreiro luminoso da sala de espectáculos, conta-nos a Ana Maria Henriques. O melhor é ir ver com os seus próprios olhos.
Estamos conversados por hoje. Ainda volto para a semana, à mesma hora. Até lá, vá passando por aqui e boas viagens.
Vale a pena voltar aqui





Público

Nenhum comentário:

Postar um comentário