Em uma semana, pelo menos 15 indivíduos morreram nas estradas moçambicanas e outros 78 ficaram feridos, 30 dos quais com gravidade, devido a 28 acidentes de viação, na sua maioria do tipo atropelamento, resultantes do excesso de velocidade, do corte de prioridade e da má travessia de peões.
Dos 28 sinistros rodoviários, 15 foram do tipo atropelamento carro/peão, três choques entre viaturas, igual número de despistes e capotamento e cinco colisões entre carros e motorizadas. Segundo o Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER), os atropelamentos constituem a principal causa de morte e trauma no país, afectando sobretudo crianças em idade escolar, cujo grosso se faz à rua sem o acompanhamento de adultos.
Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da República de Moçambique (PRM), disse que, de 19 a 25 de Agosto findo, fiscalizou-se 40.826 viaturas e aplicou-se 4.243 multas por cometimento de diversas infracções.
Na mesma operação rotineira, visando conter os desmandos que levam aos altos índices de sinistralidade rodoviária, foram apreendidas 203 cartas de condução e 116 livres. Enquanto isso, três indivíduos caíram nas mãos da Polícia, acusados de condução ilegal, disse o agente da Lei e Ordem.
Em Cabo Delgado, um automobilista foi igualmente preso por tentativa de suborno a um agente da Polícia de Trânsito (PT) com 500 meticais. Relativamente à morte de um membro da PT, na manhã de segunda-feira (28), em resultado de um acidente de viação, que igualmente causou escoriações leves a um outro policial, Inácio Dina disse que se está perante um crime grave no âmbito do Código da Estrada “Temos vindo a chamar atenção [aos condutores]” para que haja um cumprimento “escrupuloso das regras de trânsito.
E o que nós assistimos” no aludido acidente, ocorrido no semáforo junto ao cruzamento entre a Avenida de Moçambique e a Rua do Jardim, “é que o automobilista desobedeceu ao sinal luminoso. Houve excesso de velocidade”.
Refira-se que o automobilista em questão, de 27 anos de idade, supostamente desrespeitou as regras de condução nas barbas das vítimas, que se encontravam a regular o trânsito.
Na semana em alusão, a corporação registou 140 crimes [contra 133, em 2016], dos quais 123 esclarecidos. Ao todo, a entidade cuja função é garantir a segurança e a ordem públicas e combater infracções à lei, recolheu 890 indivíduos às celas, por prática de diferentes crimes, de cordo com Dina.
Fonte: Jornal A Verdade. Moçambique
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