Desde o domingo passado, 24, estão circulando áudios pelo Whatsapp de conversas entre os bandidos que participam da guerra na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, mostrando que eles estão apavorados com a ação da polícia:
A guerra pelo controle do tráfico de drogas na Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, já está em seu décimo dia. “Rogério 157” e “Nem” brigam pelo controle da favela e a cidade do Rio de Janeiro virou refém dessa disputa.
Na sexta-feira, 22, as Forças Armadas e a Polícia Militar ocuparam o morro numa tentativa de cercar os criminosos. Desde o dia 17 de setembro, as forças de segurança capturaram cerca de 10 pessoas e apreenderam 14 fuzis, 15 granadas, 10 bombas caseiras e 6 pistolas.
Nem comandava a Rocinha até 2011. Quando foi preso, deixou Rogério 157 em seu lugar a frente das “operações”. No último dia 17, aliados de Nem invadiram a favela para retomarem o controle do antigo “chefe” do tráfico. A informação é de que a ordem da invasão foi dada por Nem de dentro do presídio federal onde se encontra em Rondônia.
Desde sexta-feira, mais de 900 militares estão na Rocinha em uma operação em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública do Rio com o objetivo de conter o confronto entre os traficantes rivais. Grande parte dos bandidos fugiram pela mata ao lado da favela causando terror aos moradores da cidade, pois é possível que eles apareçam em qualquer área.
Nesta segunda-feira pela manhã, policiais civis e militares realizaram nova incursão na favela. Agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais, Core, entraram em confronto com bandidos na área do Vila Verde. Houve tiroteio próximo à duas escolas municipais que estavam fechadas por segurança.
Também hoje, policiais da 11ª DP identificaram mais 30 bandidos que participaram da guerra. Todos terão a prisão pedida à Justiça. Outros 29 criminosos já tiveram a prisão decretada, entre eles Rogério 157.
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