terça-feira, 28 de novembro de 2017

Eu, Psicóloga | Estudo indica que, apesar de vivermos mais, estamos menos saudáveis


Uma pesquisa realizada na Inglaterra mostrou que, apesar de as pessoas contarem com expectativas de vida maiores, isso não significa viver de uma maneira melhor: estamos menos saudáveis. No início de 2016 outro estudo demonstrou o mesmo fato sobre os norte-americanos. 

A vida útil média dos homens aumentou 9,2 anos durante quatro décadas (para 76,2 anos) e das mulheres aumentou 6,4 anos (para 81 anos), nos Estados Unidos. O número médio de anos que os homens vivem com deficiência aumentou 4,7 anos, enquanto o tempo sem deficiência aumentou em 4,5 anos. Para as mulheres, a quantia cresceu 3,6 anos e 2,7 anos, respectivamente.

"Na sociedade de hoje, as mulheres estão sendo convidadas a se juntarem à força de trabalho, cuidar de seus filhos e seus idosos. No entanto, não podemos confirmar que é por isso que a saúde das mulheres é pior do que a dos homens", afirmou o especialista cubano Jesús Menéndez ao periódico Cubadebate.

O local em que se vive também interfere nessa questão. Os ingleses descobriram que enquanto as pessoas de 65 anos que vivem no bairro londrino de Tower Hamlets têm apenas 6,5 anos de expectativa de vida saudável, aqueles que estão no município mais rico de Richmond podem esperar por 14,5 anos de expectativa de vida. 

Em 2015, um estudo mundial foi feito sobre o assunto e mostrou que as principais causas de perda de saúde são dores nas costas e no pescoço, perda de audição e visão, depressão e anemia. 

No entanto, foram apontadas algumas melhoras. A falta de saneamento básico matou 306 mil vidas a menos em 2015 do que em 2005 e a exposição ao tabagismo diminuiu 25% em todo o mundo. Mas fumar continua entre os cinco principais riscos associados à perda de saúde em 140 países, mostrando que ainda há muito espaço para melhorar.

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