quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Eu, Psicóloga | Volta às aulas: Como superar a ansiedade, as expectativas e os receios das crianças


É importante que os pais estejam atentos e sejam parceiros nesse período.

Por mais que as crianças saibam o que vão encontrar na volta às aulas, o período pode ser delicado para elas. Após vários dias de lazer, retomar seu cotidiano letivo pode gerar um misto de sensações. Por isso, é importante que os pais estejam atentos e sejam parceiros nesse período. Muitas vezes, por ter de lidar com novos desafios, as crianças podem apresentar sinais de estresse e ansiedade.

Esse panorama varia conforme a maturidade da criança. O que parece simples para os adultos, pode envolver um grande momento de decisão e mudanças no universo infantil. Nesse momento, os pais precisam demonstrar empatia.

Há muitos fatores por trás do que parece ser só mais um começo de ano escolar. Somente com esse acompanhamento, é possível conduzir os filhos para retomar os estudos com mais segurança e autonomia.

Os desafios mais comuns e o papel dos pais

Cada desafio torna-se bem mais complexo quando se fala da infância. A criança ainda não está pronta para lidar com tudo que sente. É por isso que o papel dos pais se torna ainda mais importante. Dentro desse ciclo emocional, existem alguns medos recorrentes.

A volta às aulas deve ser encarada pelas famílias com naturalidade, porém merece toda atenção e cuidado. Afinal, é uma fase de expectativas, transição, experiências e ansiedade. A vida na escola não é diferente da vida cotidiana das pessoas. A escola é só um recorte da sociedade, porém não deixa de ser um ensaio da mesma.

1 - Dificuldade de voltar à rotina

As férias são um período de descanso muito valorizado e aguardado pelas crianças. Porém, exatamente por ser um período necessário de conforto e descontração, a volta à rotina escolar pode ser um problema.

Por isso, faz-se necessário estabelecer uma rotina com alguns hábitos semelhantes aos do ano letivo. Quando são estabelecidos para a criança seus horários de refeição e sono, ela não os sentirá tanto durante esse período.

Outra precaução aponta sobre o senso de responsabilidade da criança. Sempre importante estimulá-la a ajudar com pequenas tarefas domésticas, como arrumar a própria cama sempre que acordar.

2 - Insegurança com a nova escola ou com os novos amigos

Um dilema que afeta as crianças é sempre direcionado a seus amigos de turma. Normalmente, em uma troca de escola ou simplesmente de série, perde-se a convivência com alguns antigos colegas. Isso pode gerar insegurança e ansiedade na criança. Se ela for nova na escola, pode ser que essa insegurança seja ainda maior.

O ideal é trabalhar a criança para a socialização. Quando ela desenvolve habilidades sociais desde o início do Ensino Básico, cresce com a desenvoltura necessária para lidar com transformações.

3 - As dificuldades da nova série

Passar de uma série para outra significa lidar com novas dificuldades. Assim, a criança pode ter medo de não conseguir acompanhar o ritmo e a carga de tarefas. Ela começa a ter a compreensão de que quanto mais se avança, mais aumentam os desafios.

Os pais e a própria escola podem auxiliar nesse processo. Inicialmente, é fundamental detectar quais são as matérias com as quais a criança possui maior afinidade. Com esse esclarecimento, podem reforçar e incentivar a segurança em suas aptidões.

O diálogo com os filhos contribuirá para que se sintam capacitados e acolhidos. É também essencial deixar claro que, sim, dificuldades irão existir. A criança só precisa ter a clareza de que terá suporte e apoio emocional para lidar com seus novos desafios.


Apresentação do Mapa de Sessões de Colheitas de Sangue a realizar no ano de 2018 no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro


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