Durante três meses surgiu em várias manifestações de pesar pela morte da mulher que foi encontrada estrangulada
Desde 28 de outubro, data em que o corpo de Alexia Daval foi encontrado numa floresta, em França, que o marido, Jonathann Daval, surgia em homenagens à mulher, e abraçado aos pais. Sempre com lágrimas nos olhos. Afinal, tinha sido ele a estrangular a jovem de 28 anos no seguimento de mais uma discussão entre o casal. A França, que acompanhou o caso, ficou em choque com a notícia de que era o marido o autor do crime.
O país acordou esta terça-feira com a confissão do homem, de 34 anos, que foi quem alertou as autoridades sobre o desaparecimento da jovem. Dois dias depois, o cadáver de Alexia Daval foi encontrado com "sinais de estrangulamento" e parcialmente queimado.
Seguiram-se semanas e meses de dúvidas, investigações, e várias manifestações de pesar pela morte da mulher, onde o viúvo fez questão de marcar presença, muitas vezes acompanhado pelos sogros, que choravam a perda da filha.
De acordo com o jornal El Mundo, de forma lenta, mas implacável, a polícia continuou as investigações, acumulando suspeitas sobre o marido que continuava a chorar a morte "inexplicável" da companheira. Foi o depoimento de testemunhas - que falaram em saídas suspeitas de Jonathann Daval, que fez a investigação avançar e levou à confissão do homicida.
O homem alega que a morte de Alexia foi "um acidente" e um dos seus advogados, Randall Schwerdorffer, garante que existia violência no casamento, mas da parte da mulher.
"Não pretendo defender um crime. Só quero fornecer informações: um dos cônjuges era violento. E não era o marido. A esposa dizia e fazia coisas horríveis durante as discussões. Aparentemente, o marido acabou com essas lutas da maneira mais trágica ".
Jonathann Daval arrisca ser condenado a uma pena de prisão perpétua.
Fonte: DN
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