Não é de agora que as autoridades apertam o cerco a grupos que se dedicam a apanhar meixão, uma espécie cuja pesca é proibida. China, Vietname, Tailândia e Filipinas. onde um quilo de meixão ascende até 10.000 euros, são os principais destinos.
A Guarda Nacional Republicana apreendou na quinta-feira à noite 105 quilos de meixão vivo, no valor de 735 mil euros, em Vila do Conde, que estavam na possa de seis homens oriundos da China e Singapura, noticia o “Jornal de Notícias” esta sexta-feira. Os homens, que estavam em situação ilegal, foram detidos.
Não é de agora que as autoridades apertam o cerco a grupos que se dedicam a apanhar meixão, uma espécie cuja pesca é proibida mas que dá lucros milionário. Os seis homens em causa são suspeitos de pertencerem a uma rede intenacional que se dedica ao contrabando da chamada “enguia bebé” em fase larvar.
Os seis homens asiáticos em causa foram detidos durante uma fiscalização de rotina do Destacamenteo de Controlo Costeiro de Matosinhos, na area de serviço de Vila do Conde, na A 28. Transportavam numa carrinha com matricula espanhola quatro malas que continham 420 mil espécimes de meixão e tinham na sua posse cerca de dez mil euros.
Segundo o JN, à imagem do tráfico de droga, estas redes internacionais estão muito bem organizadas, têm células espalhadas por toda a Europa e recorrem a “correios” para transporte do produto que também passa pelos aeroportos da Península Ibérica. Os principais destinos para o meixão é a Ásia, sobretudo China, Vietname, Tailândia e Filipinas. Nestes países, o valor do meixão ascende entre os 7.000 e os 10.000 euros por cada quilo, quando em Portugal um quilo rende aos traficantes cerca de 1.000 euros.
Fonte: JN
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