Direção-Geral de Saúde (DGS) esclarece a nova definição de caso suspeito de infeção pelo coronavírus, passando a incluir doentes com infeção respiratória aguda grave.
Salvaguardando que a definição apresentada é decorrente da informação disponível à data (e que, portanto, pode sofrer alterações), a DGS explica o que é considerado um caso (suspeito, provável e confirmado). Esclarece também qual a definição exata de contacto próximo, estabelecendo o grau do risco associado em diversas situações.
Assim, considera-se um caso suspeito um doente com infeção respiratória aguda (início súbito de febre ou tosse ou dificuldade respiratória), sem outra etiologia que explique o quadro + História de viagem ou residência em áreas com transmissão comunitária ativa1 , nos 14 dias antes do início de sintomas;
Considera-se também um caso suspeito um doente com infeção respiratória aguda + Contacto com caso confirmado ou provável de infeção por SARS-CoV-2 ou Covid-19, nos 14 dias antes do início dos sintomas. Ou ainda (e é aqui que reside a novidade) um doente com infeção respiratória aguda grave, requerendo hospitalização, sem outra etiologia.
Considera-se um caso provável um suspeito com teste para SARS-CoV-2 inconclusivo ou teste positivo para pan-coronavírus + sem outra etiologia que explique o quadro.
Por fim, um caso confirmado surge com a confirmação laboratorial de SARS-CoV-2, independentemente dos sinais e sintomas.
Quanto à classificação do tipo de contacto próximo, entende-se que há alto risco de exposição:
- Quando uma pessoa coahibta com caso confirmado de Covid-19;
- Quando há exposição associada a cuidados de saúde; quando há contato físico direto (aperto de mão) com caso confirmado ou contato com secreções contaminadas com SARS-CoV-2;
- Quando há contacto em proximidade (frente a frente) ou em ambiente fechado com caso confirmado (ex: gabinete, sala de aulas, sala de reuniões, sala de espera), a uma distância até 2 metros durante mais de 15 minutos;
- Numa aeronave: - Sentado até 2 lugares para qualquer direção em relação ao doente (2 lugares a toda a volta do doente); - Companheiros de viagem do doente; - Prestação direta de cuidados ao doente; - Tripulantes de bordo que serviram a secção do doente; - Se doente com sintomatologia grave ou com grande movimentação dentro da aeronave, todas as pessoas são contacto próximo;
- Num navio: - Companheiros de viagem do doente; - Partilha da mesma cabine com o doente; - Prestação direta de cuidados ao doente; - Tripulantes de bordo que serviram a cabine do doente; - A Autoridade de Saúde pode considerar como contacto próximo, outras pessoas não definidas nos pontos anteriores (avaliado caso a caso
Considera-se, por fim, existir baixo risco de exposição (contacto casual) quando há contacto esporádico (em movimento/circulação) com caso confirmado de Covid-19 − contacto frente a frente a uma distância até 2 metros E durante menos de 15 minutos; − contacto em ambiente fechado com caso confirmado de COVID-19, a uma distância superior a 2 metros ou durante menos de 15 minutos.
NM
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