sexta-feira, 17 de junho de 2022

Guerra na Ucrânia: Governo russo diz ter matado 19 mercenários que partiram de Portugal

Países com mais vítimas, segundo Moscovo, são Polónia, Estados Unidos, Canadá e Geórgia.
O Ministério da Defessa russo reivindicou esta sexta-feira que cerca de 7.000 “mercenários estrangeiros” provenientes de 64 países chegaram à Ucrânia desde o início do conflito, a 24 de fevereiro, e quase 2.000 terão sido mortos pelas forças russas.
As nossas listas, de 17 de junho, incluem mercenários e especialistas em armas de um total de 64 países. Desde o início da operação militar especial, 6.956 chegaram à Ucrânia, 1.956 já foram eliminados e 1.779 saíram” do país, referiu o Ministério da Defesa russo num comunicado divulgado esta sexta-feira.
O Governo russo acrescenta que a Polónia é o “líder absoluto” entre os países europeus em termos de combatentes (1.831) que chegaram à Ucrânia, seguido pela Roménia e Reino Unido. Esta declaração foi acompanhada por uma tabela do número de combatentes estrangeiros, classificando-os por nacionalidades na chegada à Ucrânia e as perdas registadas, segundo o Exército russo.
Os países com mais vítimas, segundo Moscovo, são Polónia (378 mortos), Estados Unidos (214), Canadá (162) e Geórgia (120). Portugal também consta na lista: dos 103 mercenários que partiram de Portugal, 19 terão sido mortos, 16 terão já saído da Ucrânia e 68 permanecem no território.
Desde o início da invasão de Moscovo na Ucrânia em 24 de fevereiro, milhares de voluntários estrangeiros, principalmente europeus, viajaram para este país para ajudar as forças em Kiev. A Rússia apresenta esses combatentes como “mercenários”, um termo pejorativo que sugere que estes são motivados pelo dinheiro.
Os separatistas pró-Rússia condenaram três destes combatentes à morte, dois britânicos e um marroquino.
Por seu lado, a Ucrânia e os seus aliados ocidentais sublinham que se há mercenários, estes estão do lado russo, com particular a presença de elementos do grupo Wagner, cujos integrantes foram deslocados da Síria para a Líbia, via Mali.

SIC Notícias/Lusa

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