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de quatro dezenas de
pessoas assistiram, no passada semana, à sessão
Vamos falar sobre escrita,
que se
realizou
no
auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede. Integrada no
projeto Tardes Comunitárias: Dar + Vida Aos Anos, a iniciativa
contou com as presenças do escritor e poeta António Canteiro e da
poetisa, Fátima Negrão, responsáveis pela sessão.
Os
oradores relataram sobre como se iniciaram na escrita, partilharam
curiosidades e técnicas de trabalho relacionados com as vivências
que fizeram nas escritas das suas publicações.
Fátima
Negrão dialogou com os presentes sobre a importância regular da
leitura e como este hábito tem sido fundamental para o seu
amadurecimento literário e criação poética.
António
Canteiro, poeta e romancista, explanou sobre o exercício da escrita
e sobre as técnicas que utiliza para se inspirar, e como as mesmas
são importantes na estruturação dos seus trabalhos e concretização
dos seus projetos literários.
No
final da sessão alguns participantes questionaram os conferecistas e
partilharam experiências pessoais relacionadas com a escrita.
António
Canteiro, pseudónimo
de João Carlos Costa da Cruz,
nasceu em S. Caetano, em 1964,
Cantanhede e vive em Febres. É
Técnico Superior de Reinserção na Direção Geral de Reinserção
e Serviços Prisionais.
Com
12 obras publicadas, romance e poesia, e uma tradução, António
Canteiro estreou-se com Parede de
Adobo, romance que recebeu
Menção Honrosa do Prémio Carlos de Oliveira 2005. Com uma obra
galardoada com vários prémios literários, António Canteiro
escreveu
Nocturno,
romance vencedor do Prémio
Ferreira de Castro de Ficção Narrativa de 2020,
Nascida
em Moçambique em 1953, Fátima Negrão reside em Cantanhede, desde
1974. Foi professora do 1º Ciclo até à sua aposentação, em 2006.
Fátima
Negrão estreou-se na literatura com o livro de poesia, “Pedaços”
(2007), com ilustrações da artista plástica SãoJosé e, em 2016
editou o seu segundo livro de poesia, “A PELE DO CAPIM”, com
ilustrações do artista plástico moçambicano João Timane.
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