O Benfica venceu este domingo o Nacional, por 4-1, e sagrou-se tricampeão nacional na época 2015/16. Foi o 35º título nacional e o primeiro tricampeonato em 39 anos.
Caiu o pano sobre a temporada 2015/16 e o Benfica recolhe os aplausos da vitória no campeonato nacional. Depois de um duelo épico com o Sporting pelo título, no qual os leões cumpriram a sua parte com um triunfo categórico em Braga, o Benfica não se ficou atrás e construiu um triunfo por 3-0 que quebrou recordes numa Luz que se encheu com 64235 pessoas. Os encarnados fecham a Liga com um recorde de 88 pontos, 88 golos marcados (e 22 sofridos).
Diante do Nacional, Rui Vitória fez três alterações em relação ao jogo com o Marítimo, lançando Grimaldo, Talisca e Gaitán para os lugares de Eliseu, Renato Sanches (castigados) e Carcela. Já a equipa de Manuel Machado tinha em Salvador Agra a maior ameaça à festa encarnada. Com efeito, o extremo alvinegro deixou o primeiro aviso aos 10’, apesar da boa entrada dos anfitriões. Uma transição rápida pelo flanco esquerdo deixou Salvador Agra em boa posição no coração da área, mas o remate saiu muito ao lado.
Os encarnados controlavam o encontro, mas mostravam algumas dificuldades em entrar na área do Nacional. E os alvinegros até chegaram a reclamar grande penalidade aos 17’, por suposta mão de Talisca na área, mas o árbitro Nuno Almeida nada assinalou. Ato contínuo, o Benfica lançou-se em busca do golo e alcançou o 1-0 aos 23 minutos, por Gaitán. O argentino finalizou uma boa jogada do ataque encarnado em que Mitroglou isolara Pizzi. O médio português não conseguiu superar Gottardi, mas a bola sobrou para Gaitán e o extremo esquerdo fez de carrinho o golo.
A Luz quase veio abaixo, sobretudo porque o Sporting tinha marcado quatro minutos antes. Mas esse sentimento manifestou-se verdadeiramente com o 2-0, que significou a tranquilidade e a crença de que a festa não iria ser ‘cancelada’ pelo Nacional. Aos 39’, Jonas assinou o seu 32º golo na Liga, graças a uma assistência de cerca de 40 metros de Gaitán, que isolou-o diante de Gottardi e acabou por empurrar a bola para a baliza.
O intervalo deixou a Luz a 45 minutos de fazer a festa do ‘35’. Os adeptos pediam e a equipa esforçava-se por confirmar o desejo. No entanto, na segunda parte o jogo até se revelou mais ‘partido’, com o Nacional a chegar mais vezes perto da baliza de Ederson.
No entanto, aos 65’ surgiu o terceiro golo, mais uma vez por obra de Gaitán. Era a confirmação do ‘tri’ com o terceiro golo encarnado e com Rui Vitória a celebrar no banco. Numa jogada de insistência, Jonas – que parece partir de fora de jogo – cruza para a área, Mitroglou atirou à trave e na recarga o argentino só teve de encostar para a baliza de Gottardi. Simples e eficaz.
A Luz vibrava, começava a fazer-se a ‘hola’ e os cânticos de campeões, mas ainda haveria de aparecer mais dois golos. Aos 84’, Pizzi fuzilou para o 4-0, na sequência de uma boa assistência de Jonas. Ainda houve tempo para Paulo Lopes entrar (Samaris e Raul Já o tinham feito também) e assim sagrar-se também campeão. Nesses mesmos minutos, houve igualmente tempo para Salvador Agra fazer o 4-1 com um remate colocado já em cima do apito final.
A Luz despede-se desta época em clima de festa, ao som do ‘Bailando’ que os adeptos do Sporting chegaram a cantar na Luz, com Rui Vitória a conquistar o seu primeiro título de campeão. Ao primeiro título na Luz, o técnico poderá ainda coroar a época com a conquista da Taça da Liga.
Fonte: Sapo
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