Luís
Marques Mendes considera que “o CDS ultrapassou os limites” com as declarações
proferidas por Hélder Amaral no congresso do MPLA, em Angola.
POLÍTICA MARQUES MENDESHÁ 10 HORASPOR GORETI PERA
A presença da maioria dos partidos portugueses no
congresso MPLA, em Angola, foi amplamente comentada, mas o que mais se destacou
foram as declarações de Hélder Amaral, que referiu que havia “muitos pontos em
comum” entre os dois partidos e os dois países.
Se,
por um lado, é já natural a presença do PSD, PS e PCP no congresso do partido
no poder em Angola, a presença do CDS é uma novidade, ainda que seja
“compreensível”, já que foi convidado.
Menos
compreensíveis são as declarações do deputado centrista, que Marques Mendes
considera “politicamente obscenas e de uma enorme hipocrisia e oportunismo”.
“Talvez
devido à circunstância de Paulo Portas ter hoje em dia uma relação muito forte
com as autoridades angolanas, Hélder Amaral foi mais papista que o Papa. Isto
gerou desconforto no CDS”, assinalou o comentador, no ‘Jornal da Noite’ da SIC.
No
entender do comentador, “a discussão leva a uma reflexão de como Portugal se
deve relacionar com as autoridades angolanas e com o regime”.
Nesse
aspeto, Marques Mendes acredita que “há duas posições radicais que não devem
ser cultivadas. Se, por um lado, temos a mania de sentir preconceito em relação
a Angola, por outro, temos uma relação de subserviência, quase estando de
cócoras e pedindo desculpas por tudo”.
“Acho
que as duas posições são más. Devemos ter uma relação de respeito, porque é um
país amigo e soberano, e cooperação, porque a economia angolana e portuguesa
estão profundamente ligadas”, aconselhou.
Fonte:noticiasaominuto
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