Imprensa francesa e alemã dá conta de uma reestruturação profunda na SFR, operadora controlada pelo gigante Altice há cerca de dois anos.
O
"excesso de pessoal" na SFR, como foi descrito pelo dono da
Altice Patrick Drahi, vai ser resolvido através de um processo de
rescisões que deverá atingir cinco mil trabalhadores até 2019.
Os
números são equivalentes a cerca de um terço da força laboral da
SFR, revela o jornal Le Monde, e deixarão, a partir de 2017, a SFR
desfalcada mas enquadrada na estratégia empresarial assumida por
Patrick Drahi. O polémico multimilionário mudou a sede da Altice
para o Luxemburgo para evitar os impostos franceses e já assumiu
publicamente o objetivo de pagar o mínimo possível aos
trabalhadores para maximizar os lucros.
Segundo
a televisão alemã RTL, os sindicatos foram avisados da intenção
da Altice no final de julho e imediatamente pediram uma reunião
com a ministra do Trabalho Myriam El Khomri, realizada
ontem. Também ontem, a ministra recebeu os diretores máximos da
SFR, Michel Combes e Michel Paulin, mas as reuniões não serviram
para avançar o processo e extremaram ainda mais as posições de
ambos os lados.
Apesar
das "discussões francas e abertas" entre empresa e
sindicatos, a inflexibilidade característica de Patrick Drahi e da
Altice promete trazer más notícias para os trabalhadores já
no próximo ano, quando começar o processo de rescisões.
Fonte:
noticiasaominuto
Comentário:
quem esperou por milagres ao privatizar a PT saiu-lhe as contas
furadas. O despedimento é que está a dar. Outro negócio mafioso,
tal como aconteceu com os CTT… lá iremos, vamos deixar que o tempo
dite a sua razão.
J.
Carlos
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