sábado, 13 de agosto de 2016

ESPANHOL FILMA INCENDIÁRIOS EM AÇÃO


 
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3 em cada 4 incêndios florestais têm origem criminosa
Grande parte dos incêndios florestais, em qualquer país do mundo, têm uma coisa em comum: mão criminosa – e este vídeo é a prova de que não é, necessariamente, apenas uma.
Os incêndios florestais não são só um problema para Portugal. Outros países, em que as temperaturas elevadas e os ventos fortes se fazem sentir, também são alvo de fogos.
Não é preciso ir muito longe. Aqui ao lado, em Espanha, um homem gravou o momento em que um grupo organizado ateou fogo a uma floresta em Arbo, na Galiza.
É possível perceber que é um grupo organizado devido à forma como os focos, do mesmo incêndio, vão surgindo: em poucos minutos aparecem cinco pequenas fogueiras, em linha reta e à mesma distância ao longo da lateral de uma montanha.
Esta é a prova de que um incêndio não tem apenas uma mão criminosa, pode ter várias.
35% dos incêndios florestais que fustigam o Alto Minho deflagraram à noite e “têm mão humana”, denunciou esta terça-feira Paulo Esteves, Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Norte.
3 em cada 4 incêndios florestais têm origem criminosa, afirma por seu turno o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, que atribiu os restantes 25 por cento a casos de negligência.
Já esta sexta-feira, o Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, admitiu que aindústria do fogo dá dinheiro a muita gente.
“Como se faz isto?”, questiona Jorge Gomes, referindo-se ao incêndio de Águeda, que arde há uma semana, “que recursos foram usados para fazer uma frente de arranque desta dimensão?.
O incêndio deflagrou pelas 4 da manhã “com uma frente de cinco quilómetros de extensão”.

Detida mulher suspeita de atear fogo em Gaia

Já este sábado, a GNR anunciou a detenção de uma mulher de 59 anos, suspeita de ter ateado fogo numa zona de mato nas proximidades de Avintes, Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.
Em comunicado, a GNR refere que a mulher foi detida pelas 20:30 de sexta-feira por militares do Núcleo de Investigação criminal daquela força policial de Gaia.
A mulher, diz o comunicado da GNR, “é a principal suspeita pela autoria do incêndio que deflagrounuma zona de mato nas proximidades da localidade de Avintes, que colocou em sério risco uma zona arborizada e de habitações”.
O incêndio foi extinto graças à pronta intervenção de populares.
Na ocasião da detenção, a mulher encontrava-se alcoolizada, especifica o comunicado da GNR.
ZAP / Lusa / Bom Dia

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