O Papa Francisco surpreendeu esta sexta-feira 20 antigas prostitutas quando lhes bateu à porta em Roma e entrou para conversar.
Francisco, que tem qualificado o tráfico humano por detrás da prostituição como “um crime contra a humanidade”, sentou-se com o grupo que incluía duas mulheres da Albânia, sete da Nigéria e seis da Roménia.
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As outras três eram de Itália, da Tunísia e da Ucrânia, segundo um comunicado do Vaticano.
As mulheres, todas com cerca de 30 anos, estão num apartamento na capital italiana depois de terem sido salvas por uma associação católica dos homens que as obrigavam a prostituir-se.
O Papa ouviu durante uma hora as histórias das antigas escravas sexuais, que “sofreram abusos físicos graves e vivem sob proteção”, disse o Vaticano.
A visita foi feita durante as “Sextas-feiras de Misericórdia” de Francisco, nas quais o Papa realiza um ato de misericórdia que não está na agenda uma vez por mês à sexta-feira – normalmente em Roma – durante o ano do Jubileu do Papa, que começou em dezembro e termina em novembro.
Em janeiro, Francisco visitou um lar de idosos e, em fevereiro, foi a uma comunidade de toxicodependentes. Em março, foi visitar um centro de refugiados, e seguidamente requerentes de asilo na ilha grega de Lesbos, em abril.
O pontífice passou também algum tempo com pessoas com doenças mentais em maio e, em junho, visitou padres doentes.
A “Sexta-feira de Misericórdia” de julho foi dedicada a crianças doentes em Cracóvia, depois de rezar pelas vítimas do holocausto no campo de concentração nazi de Auschwitz-Birkenau.
/Lusa
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