O
ministro da Economia desvalorizou a subida da dívida pública, hoje conhecida,
explicando que aquela "evoluiu dentro de um padrão" e que como está
"em linha" com o crescimento nominal existe uma
"estabilização" do rácio de endividamento.
Hoje,
em Braga, à margem de visitas a empresas do distrito, Caldeira Cabral
considerou que o "importante" é que a dívida pública "cresça
menos" do que a economia e que haja "contenção" nas contas
públicas.
A
dívida pública portuguesa subiu 2,4 mil milhões de euros em junho,
relativamente a maio, totalizando 240 mil milhões de euros no final do primeiro
semestre, de acordo com informação hoje divulgada pelo Banco de Portugal (BdP).
"É
uma evolução que vem dentro de um padrão, é um aumento de 3%, que desde que esteja
em linha com o crescimento nominal, e é o que se está a ver, significa uma
estabilização do rácio do endividamento", afirmou Caldeira Cabral quando
confrontado com aqueles dados do BdP.
Segundo
o titular da pasta da Economia, "mais importante é garantir que há uma
trajetória de crescimento da economia e contenção nas contas públicas" o
que, segundo Caldeira Cabral, "garante um controlo do endividamento e uma
redução do rácio de endividamento e é isso que está previsto para esta
legislatura".
O
ministro referiu que "a dívida pública vai continuar a crescer dentro do
padrão em que vinha".
"Se
crescer menos do que a economia vamos ter uma diminuição do rácio de
endividamento", concluiu.
Lusa
Foto:24.sapo.pt
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