O
FMI está em São Tomé há alguns dias. Vai ali ficar até aos primeiros dias de
Outubro. Já diz que quer "esforços redobrados" do governo para cumprir metas.
Aos são-tomenses vai acontecer mais
exploração, mais carências que as atualmente existentes. Tudo isso apesar de
Patrice Trovoada, primeiro-ministro repleto de poderes, usar na sua propaganda o chavão do
desenvolvimento humano que já está em curso e irá acelerar no futuro. Afirmou-o
há poucos dias em entrevista e também no seu discurso na ONU.
O
melhor é esperarmos sentados, para ver onde vai desembocar o tal propagandeado “desenvolvimento
humano” tão referido pelo PM santomense. Pelo descrédito que Patrice inspira pode
ser que infelizmente se confirme mais uma balela de Patrice. A ver vamos e cá estaremos atentos no PG.
Da
parte do FMI nada de melhor para os povos devemos esperar, antes pelo contrário. É o que se tem
visto, vivido e sentido. (PG)
FMI
quer "esforço redobrado" do Governo são-tomense para cumprir metas
Fundo
Monetário Internacional (FMI) está em S. Tomé e Príncipe numa missão de 15 dias
para uma segunda avaliação do programa que tem com aquele arquipélago lusófono.
O
Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou ao Governo são-tomense que faça
"um esforço redobrado" a nível fiscal para atingir as metas que a
instituição quer cumpridas até dezembro.
"Já se constatou que a nível fiscal é necessário um esforço redobrado para se conseguirem atingir as metas que estão estabelecidas para dezembro e do ponto de vista das reformas estruturais, é necessário fazê-las desenvolver um pouco mais rapidamente", afirmou David Owen, vice-diretor do Departamento África do FMI.
O FMI iniciou segunda-feira (19.09) uma missão de 15 dias ao arquipélago para uma segunda avaliação do programa que tem com o país.
"Basicamente estamos a fazer uma avaliação daquilo que foi conseguido até ao mês de junho, nomeadamente no setor monetário e fiscal, ver que progressos é que foram alcançados", explicou o responsável do FMI, que se reuniu no ministério são-tomense das Finanças com uma equipa integrada por representantes das direções do tesouro, orçamento, imposto, alfândegas e contabilidade.
Falta de cumprimento das metas fixadas
"Já se constatou que a nível fiscal é necessário um esforço redobrado para se conseguirem atingir as metas que estão estabelecidas para dezembro e do ponto de vista das reformas estruturais, é necessário fazê-las desenvolver um pouco mais rapidamente", afirmou David Owen, vice-diretor do Departamento África do FMI.
O FMI iniciou segunda-feira (19.09) uma missão de 15 dias ao arquipélago para uma segunda avaliação do programa que tem com o país.
"Basicamente estamos a fazer uma avaliação daquilo que foi conseguido até ao mês de junho, nomeadamente no setor monetário e fiscal, ver que progressos é que foram alcançados", explicou o responsável do FMI, que se reuniu no ministério são-tomense das Finanças com uma equipa integrada por representantes das direções do tesouro, orçamento, imposto, alfândegas e contabilidade.
Falta de cumprimento das metas fixadas
O
Fundo Monetário Internacional constatou a falta de cumprimento pelas
autoridades são-tomenses das metas fixadas para os meses de janeiro a junho e o
Governo são-tomense justificou o aumento das despesas com o período eleitoral.
"Nós temos a plena consciência que este ano foi um ano um pouco difícil, é um ano eleitoral e em qualquer país do mundo o ano eleitoral é caracterizado por uma pressão sobre as despesas, mas nós temos a situação mais ou menos controlada", argumentou o ministro das Finanças e Administração pública, Américo Ramos.
"Reconhecemos que no primeiro semestre tivemos que fazer mais despesas, mas no segundo semestre tivemos que tomar as medidas para que consigamos atingir a meta do final do ano", acrescentou Américo Ramos.
O vice-diretor do Departamento Áfricado FMI disse que vários países africanos têm-se confrontado com problemas de "um grande abrandamento da economia e das suas exportações", mas reconhece que "felizmente em São Tomé o crescimento tem-se mantido bastante estável".
"Nós temos a plena consciência que este ano foi um ano um pouco difícil, é um ano eleitoral e em qualquer país do mundo o ano eleitoral é caracterizado por uma pressão sobre as despesas, mas nós temos a situação mais ou menos controlada", argumentou o ministro das Finanças e Administração pública, Américo Ramos.
"Reconhecemos que no primeiro semestre tivemos que fazer mais despesas, mas no segundo semestre tivemos que tomar as medidas para que consigamos atingir a meta do final do ano", acrescentou Américo Ramos.
O vice-diretor do Departamento Áfricado FMI disse que vários países africanos têm-se confrontado com problemas de "um grande abrandamento da economia e das suas exportações", mas reconhece que "felizmente em São Tomé o crescimento tem-se mantido bastante estável".
Lusa
/ ar – Deutsche Welle
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