Sra.
Presidente:
Sou
brasileiro, engenheiro agrónomo aposentado e tenho 67 anos.
Graduei-me pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, e
sempre trabalhei em Empresas Privadas. Fui líder estudantil e
presidente do Diretório Acadêmico da Escola Nacional de Agronomia,
e nunca tive o menor problema com o poder constituído e vivíamos os
anos de chumbo, no jargão usado por vocês. A ditadura, que prefiro
renomear como “ditabranda”, afinal a liberdade era ampla para as
pessoas que não iam contra o governo, e nem saíam quebrando tudo.
Vocês
nunca e em tempo algum, lutaram por democracia. Vocês estavam
encantados com Marx, com Lênin, com Stalin e com suas filosofias
assassinas. A ditadura do proletariado, o comunismo patrocinado por
URSS e Cuba era objetivo, era meta, era alvo. Perderam fragorosamente
e nunca se renderam. Nunca reciclaram suas cabeças e vivem as
idiotices de múmias carcomidas pelo tempo, e não pelas novas ideias
de um mundo que se recicla e se devota a progresso sustentável e
perene.
Óbvio
que houve excessos autoritários no período da “ditabranda”,
porém excessos, sempre acontecem no calor da disputa, e os
anarquistas e baderneiros que lutavam pelo comunismo, (vossa mercê
estava enterrada nisso até o talo), sempre eram os artífices destas
contendas. Óbvio que a polícia, e as forças armadas respondiam à
altura. Daí apanhava o baderneiro, e também o inocente cidadão que
por ali transitava para ver o que acontecia. Eu nunca entrei nestas
furadas, sou homem pacífico e não gosto de confusão.
Sou
democrata, sou capitalista e nunca gostei de Empresas Estatais porque
elas não funcionam em lugar nenhum. A razão é simples: Roubam
demais porque o Estado não vigia, e dinheiro da viúva é de quem
chega primeiro. O exemplo emblemático é a Petrobrás que vale hoje,
um quinto do que valia em 2010, graças a sua capacidade
administrativa e gerencial.
O
ano que passou foi um fracasso para o país que a senhora dirige, em
TUDO. O rombo nas contas públicas e na Previdência Social arrepiam
todos os pelos. Déficit orçamentário de R$120bilhões num país
como o Brasil é atestado de INCOMPETÊNCIA.
E
a senhora tem duas qualidades que ninguém inveja:
1-Mendacidade.
Ninguém mente com a sua competência.
2-Incapacidade
de autocrítica. Como é cheia de si, é vazia de tudo mais.
A
senhora, no meu entendimento, precisa descansar e aproveitar mais a
vida, sem este bando de pelegos incompetentes a sua volta. Para o seu
bem, mas principalmente para o bem do Brasil e dos brasileiros, a
senhora deve pedir RENÚNCIA. Faça como Ratzinger, agora ele só
descansa enquanto Francisco só trabalha.
É
um conselho para vossa mercê considerar...Não seja mais “pedra de
tropeço”, senhora Dilma...
“Quando
eu me despojo do que sou, eu me torno o que poderia ser”. Meditem
todos que me leem, sobre esta frase sublime, do chinês Lao Tsé.
João
Antonio Pagliosa -Eng. Agrônomo-
Curitiba,
04 de janeiro de 2016.
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