segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Colheita de Sangue na ESSUA Dia 24 de Novembro traduziu-se numa frustração

Os nossos agradecimentos a todos quantos nos ajudaram nesta iniciativa solidária

Um grupo de jovens esperando para serem atendidos às 9:30 h, quanto à brigada nem vê-la


Cenário da montagem para a colheita de sangue quando pouco faltava para as 10 horas





Para se ser solidário na doação de sangue, passa-se por um teste de paciência, ou se espera, ou se desiste 





Por esta porta entrou a brigada para proceder à colheita de sangue, que bem podia ter resultado numas 50 dádivas aprovadas

No pretérito dia 24 decorreu mais uma sessão de colheitas de sangue nas instalações da ESSUA|UA, tendo registado uma adesão razoável de jovens estudantes a frequentar aquele estabelecimento de ensino superior.

Nesta iniciativa solidária envolveram-se a ADASCA, a referida escola, a Comissão ‘A Faina’, e claro, uma brigada do CST de Coimbra, com que a ADASCA colabora desde a sua fundação, que na verdade nem sempre tem havido uma relação saudável.

Desde a primeira hora a ADASCA informou o CST de Coimbra que a brigada devia ter inicio às 9 horas, terminando às 13 horas tendo em conta a funcionalidade das aulas e a abertura dos professores para que os alunos pudessem doar sangue. Não se inicia o atendimento às 10 horas, para terminar às 13 horas, apesar do reforço da brigada. Os resultados traduziram-se numa frustração as saber: inscritos para doar sangue 31, colheitas aprovadas 23 com 11 suspensões. Na brigada realizada no dia 31 de Março do ano em curso, foram registadas 63 inscrições para doação de sangue, destas 47 foram aprovadas, 15 suspensões temporárias com uma eliminação definitiva. A previsão para a brigada do dia 24 apontava para 75 presenças.

Como o CST de Coimbra nos vem habituando há uns anos a esta parte, raramente chega à hora estabelecida nos local de colheitas, mas, para terminar, tem ser forçosamente às 13 horas, deixando por vezes dadores para atender. Quem faz questão de ser solidário, muitas das vezes prejudicando-se na empresa onde labora, tem de lhe assistir uma paciência sem limites, para se sentir motivado a voltar de novo para ver consumada a sua vontade solidária, comportamento nem sempre reconhecido.

Por fim, são alguns dirigentes associativos que vão conduzindo o barco ao bom porto, caso assim não fosse o IPST teria hoje metade dos dadores que hoje constam nos seus registos. São tais dirigentes que numa mesa do café, numa qualquer rua, enfim num ponto de encontro ocasional, ao encontrar-se com o dador desencantado se desfazem em desculpas, procurando justificar o injustificável funcionamento do CST de Coimbra.

Aceite-se ou não, uma boa parte dos problemas que a ADASCA enfrenta é causada por funcionários cujo sentido de responsabilidade não faz parte do seu empenho administrativo, existe essa percepção. É o que temos, infelizmente. Não à melhor?

Aos jovens que acabaram por não efectuar a sua dádiva, à Direcção da ESSUA, na pessoa da Dra. Lurdes Ventura, aos elementos directivos da Comissão ‘A Faina’, pela parte que diz respeito à Direcção da ADASCA apresentamos as nossas sinceras desculpas (que podiam ser evitadas), apesar de não assumirmos as deficiências de terceiros.



J. Carlos

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