O
caso remonta a Março de 2015 quando Ana Nicolau, na Assembleia da
República interrompeu, o então primeiro-ministro pedindo para que
se demitisse por causa das dívidas à Segurança Social.
O
tribunal condenou a ativista Ana Nicolau a seis meses de prisão, que
será substituída por uma multa de 1.440 euros.
Ana
Nicolau, dos Precários Inflexíveis, foi julgada pelo crime de
perturbação de funcionamento de órgão constitucional.
Os
factos de que é acusada remontam a 11 de Março de 2015, quando no
plenário da Assembleia da República a arguida interrompeu a
intervenção do então primeiro-ministro Pedro Passos Coelho pedindo
que se demitisse devido às dívidas que este tinha acumulado à
Segurança Social entre 1999 e 2004.
Na
leitura da sentença, o juiz do Tribunal de Instância Central
destacou que Ana Nicolau é uma cidadã empenhada e que devia ser
elogiada por isso, já que "há falta dessas pessoas".
"Agora o que a sociedade não pode permitir é que essa atuação
se faça dentro da Assembleia da República", acrescentou.
O
juiz José Lopes Barata disse ainda que só aos deputados é
permitido terem o comportamento que Ana Nicolau teve em relação ao
ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho quando esta lhe pediu que
se demitisse.
Na
sentença, a que a Lusa teve acesso, o juiz refere que Ana Nicolau
agiu "com dolo direto, mas não intenso", e que apesar de
ter "agido para bem da sociedade, agiu com ilicitude mediana já
que a interrupção dos trabalhos da Assembleia da República foi de
curta duração e a arguida acatou a ordem de retirada da galeria".
Lusa
/ TSF
Comentário: será que somos um País de patetas? Quando um povo não sabe o que quer, está tudo dito. Quando é que os politicos são levados a tribunal por mentirem ao povo, com puro intuito de lhes sacar o voto? Eu, senti-me defraudado, senão mesmo engado de caras.
J. Carlos
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