A
Rússia ordenou esta quinta-feira, 17 de Novembro, o bloqueio da rede
social LinkedIn. Este é o primeiro site a ser proibido após a
aprovação de uma lei, em vigor desde 2015, que impõe às empresas
de Internet o armazenamento dos dados pessoais no território russo.
A
medida foi determinada por um tribunal em agosto e confirmada após
um recurso a 10 de Novembro.
A
empresa americana, que permite estabelecer contactos profissionais e
procurar emprego, denunciou uma decisão que afeta "milhões de
utilizadores" russos e mostrou-se disposta a reunir-se com as
autoridades.
A
questão dos dados pessoais e o seu uso suscita o debate por todo o
mundo, mas é especialmente delicada na Rússia, onde as autoridades
introduziram nos últimos anos várias leis que reforçam o controle
sobre a Internet e as redes sociais, ferramentas vitais para a
oposição russa.
Muito
criticada pelos atores do setor tecnológico, a lei aplicada ao
LinkedIn obriga os serviços de mensagens, os sites de busca e as
redes sociais estrangeiras a armazenarem na Rússia os dados pessoais
dos utilizadores russos.
A
empresa norte-americana, que recebeu uma proposta de compra pela
Microsoft, afirma ter mais de 467 milhões de utilizadores no
mundo, seis milhões na Rússia.
O
Kremlin negou as acusações de censura no caso do LinkedIn. Segundo
o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov, o organismo regulador das
telecomunicações, encarregado de aplicar a sentença, "age
seguindo a lei estritamente".
Esta
agência reguladora já avisou várias vezes grupos como Facebook e
Twitter que deviam aplicar a nova lei sem, até ao dia de hoje, lhes
ser imposta uma sanção.
Desde
o regresso de Vladimir Putin ao Kremlin em 2012, o endurecimento da
legislação gerou textos como o que obriga os provedores de Internet
e as redes sociais a armazenarem as mensagens, ligações e dados dos
seus utilizadores durante seis meses.
Sapo
Comentário: não faças aos outros aquilo que não gostas que te façam a ti. Em portugal existe imprensa que não sabe dar o devido valor à liberdade de expressão, quer seja ela auditiva, escrita ou televisiva, caso soubessem não praticavam discriminação.
Em Aveiro existe um único diário que se especializou numa informação do tipo de amigos, amiguinhos, ainda assim não se coíbe de divulgar o seu bilhete de identidade que não corresponde á sua prática diária.
Como se isso não bastasse ainda se candidata a apoios financeiros. Imprensa desta não nos faz falta na generalidade, mas, apenas a alguns.
J. Carlos
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