quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Executivo de Albergaria-a-Velha aumenta orçamento de 2017 em 22 por cento


A Câmara de Albergaria-a-Velha prevê uma aceleração do investimento público no próximo ano, aumentando o orçamento para 2017 em cerca de 3 milhões de euros, o equivalente a um aumento de 22 por cento face a 2016. Na base deste aumento estão as obras de requalificação do Mercado Municipal e um conjunto de intervenções na rede viária em diversos pontos do Concelho. Os documentos previsionais para o próximo ano foram aprovados por maioria em reunião de Câmara extraordinária na última sexta-feira e contaram com as abstenções do PSD.

O Executivo de António Loureiro dá conta da redução dos impostos municipais, o IMI com a taxa mínima, redução na taxa variável do IRS e na derrama, mas considera determinante o arranque dos programas de fundos comunitários do Portugal 2020, ainda que os apoios para execução de infraestruturas sejam bastante mais reduzidos que nos quadros comunitários anteriores. O Presidente da Câmara Municipal reconhece que a política de investimento será mais intensa, mas obrigatoriamente mais ponderada e rigorosa.

A grande aposta do Município, afirma António Loureiro, é dar continuidade ao programa eleitoral que foi sufragado em 2013, o que implica o reforço da coesão social e a dinamização económica. O Autarca Albergariense considera relevantes as verbas destinadas à conservação e manutenção dos equipamentos municipais, à promoção do empreendedorismo, aos investimentos prioritários na rede viária, na reabilitação urbana e na eficiência energética.

O Orçamento para 2017 apresenta um valor global de 17 260 746,00 euros, dos quais 12 098 869,00 são receitas correntes; 5 161 877,00 euros são receitas de capital; 10 867 373,00 euros são despesas correntes; e 6 393 373,00 euros são despesas de capital. 

O Executivo de António Loureiro cumpriu o estipulado no Estatuto de Oposição, tendo fornecido os documentos previsionais e recolhido contributos dos partidos com eleitos em exercício, dentro do prazo legal. A bancada do PSD na Assembleia Municipal prescindiu desse direito. O documento segue agora para apreciação e votação na Assembleia Municipal.

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