terça-feira, 18 de julho de 2017

FORTUNAS De milionário a falido. Como Boris Becker perdeu 200 milhões



Fortuna de Boris Becker chegou a estar avaliada em 200 milhões de dólares.
Boris Becker, uma das mais bem sucedidas estrelas do ténis, cuja fortuna chegou a estar avaliada em 200 milhões de dólares (173 milhões de euros), foi declarado insolvente há um mês em Londres. A imprensa alemã revelou, agora, em que é que Becker investiu a totalidade dos 167 milhões de dólares (cerca de 145 milhões de euros) que lhe restavam.

Depois da primeira vitória em Wimbledon, aos 17 anos, em 1985, o tenista alemão viu o dinheiro entrar mais depressa do que conseguia gastar. As aparições em anúncios, os comentários televisivos, os patrocínios, enfim, tudo o que rodeia um atleta bem sucedido e ajuda a construir uma fortuna permitiram-lhe ir investindo em aventuras ousadas.

O êxito desportivo não exigiu a Becker poupanças para chegar a milionário, como sucedeu com Grant Sabatier. Pelo contrário, o jovem talento alemão comprou concessionárias de automóveis, fundou a “Boris Becker TV”, investiu em dezenas de ideias inclusive por revelar e pagou divórcios dispendiosos. Mas a queda, afinal, teve outra origem.

Segundo o Spiegel, Boris Becker investiu tudo o que tinha no mercado energético nigeriano, entrando em negócios “mediados por líderes africanos e bilionários indianos” não nomeados. Os investimentos terão sido concretizados através da Becker Private Office, uma empresa de investimentos que detinha uma quota significativa nas reservas de petróleo da África Ocidental.

Aparentemente, tais investimentos, que chegaram a ser feitos em tranches de 10 milhões de dólares de cada vez (8,6 milhões de euros), nunca deram lucro e ainda se desvalorizaram. “Ele não é um indivíduo sofisticado no que respeita a finanças”, tinha comentado o advogado de Becker, durante a audiência de insolvência pedida por um banco junto do qual falhou um pagamento de três milhões de dólares (2,6 milhões de euros).

A estrela do ténis, hoje com 49 anos, disse, numa entrevista à imprensa alemã, que está insolvente mas não está falido e garantiu que mantém todas as suas despesas mensais, bem como todo o pessoal ao serviço.

Fonte: Dinheiro Vivo

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