David Dinis, Director
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Os EUA ameaçaram usar a força contra a Coreia, numa reunião do Conselho de Segurança da ONU. A verdade é que Trump já não confia na China para travar Kim. A pergunta decisiva depois do míssil é esta: e agora?
A América negou visto a seis raparigas afegãs que iam participar num campeonato de robótica. A nova política de vistos já está em vigor.
Putin criticou o proteccionismo (e as sanções contra a Rússia) na véspera da cimeira do G20. A estas últimas chamou "proteccionismo oculto".
Apoiantes de Maduro invadiram o Parlamento venezuelano. “Isto é a Venezuela hoje”, disse o dirigente da oposição Freddy Guevara, citado pela Reuters. “Os criminosos atacam a Assembleia Nacional, as Forças Armadas são cúmplices nesta loucura, mas as pessoas e os deputados resistem e continuam”.
Notícias do dia
Na nossa manchete está uma mudança de estratégia do Governo sobre Pedrógão:afinal, Costa não vai esperar pela comissão independente - e vai antecipar a sua versão sobre o que levou à tragédia. Pelo meio, na Assembleia, a dita comissão de peritos continua em banho-maria.
Com Pedrógão e Tancos a virar o ambiente político, Pedro Nuno Santos é o entrevistado PÚBLICO/RR desta semana. Admite que este é "o momento mais difícil" deste Governo. E que o PS fez um focus group medindo a imagem do Executivo. Mas alerta que não se devem misturar incêndios e Tancos e que "as demissões têm muitas vezes consequências perversas". Sobre as negociações do próximo Orçamento, fica também esta nota: "Tentámos antecipar a negociação do OE, mas a realidade altera-se". E, mesmo a acabar a entrevista, o secretário de Estado mais ministro do elenco governativo ainda quis acrescentar isto (vá por mim, é importante).
À volta da polémica de Tancos, o Luciano Alvarez andou a fazer contas e chegou aqui: como o Exército gastou 17 milhões em contratos este ano. De resto, já saberá o que se passou nas últimas horas: o BE pediu ao Governo o valor exacto das cativações; o nível de ameaça a Portugal ficou inalterado; e ainda há a notícia de que o risco de furto de armamento já estaria a ser investigado (notícia da revistaSábado).
Há outra polémica em curso nas Forças Armadas: 12 militares da Força Aérea suspeitos de corrupção ficaram em prisão preventiva.
Novidades também num outro caso judicial: o Ministério Público pediu absolvição de Pinto da Costa na Operação Fénix.
Uma notícia desta manhã: dois afegãos que pediram asilo em Portugal foram detidos por suspeita de terrorismo, conta o JN. Um deles disse ter passado pela guerra na Síria.
Falando de suspeitas, mas num plano mais financeiro: sabia que o Banco de Portugal recusou partilhar detalhes sobre “apagão” dos offshores?
E outra, antiga, sobre a CGD: BE e PCP acusam o PS de ser "suave" e "brando"ao ilibar governos anteriores de pressões sobre o banco público.
E, agora, um problema novo noutra empresa: uma "transmissão" de trabalhadores provoca a primeira greve em 10 anos na PT. Isto enquanto, no Parlamento, dois ex-administradores da empresa garantiam total independência face a esta, quando forem empossados como reguladores.
Faltam-me ainda contar-lhe mais uma novidade nas escolas: vão ter cinco horas por semana para inovar métodos de ensino.
E uma saída anunciada no PSD: Luís Montenegro vai deixar já, antes das férias, a liderança da bancada do partido.
Na nossa manchete está uma mudança de estratégia do Governo sobre Pedrógão:afinal, Costa não vai esperar pela comissão independente - e vai antecipar a sua versão sobre o que levou à tragédia. Pelo meio, na Assembleia, a dita comissão de peritos continua em banho-maria.
Com Pedrógão e Tancos a virar o ambiente político, Pedro Nuno Santos é o entrevistado PÚBLICO/RR desta semana. Admite que este é "o momento mais difícil" deste Governo. E que o PS fez um focus group medindo a imagem do Executivo. Mas alerta que não se devem misturar incêndios e Tancos e que "as demissões têm muitas vezes consequências perversas". Sobre as negociações do próximo Orçamento, fica também esta nota: "Tentámos antecipar a negociação do OE, mas a realidade altera-se". E, mesmo a acabar a entrevista, o secretário de Estado mais ministro do elenco governativo ainda quis acrescentar isto (vá por mim, é importante).
À volta da polémica de Tancos, o Luciano Alvarez andou a fazer contas e chegou aqui: como o Exército gastou 17 milhões em contratos este ano. De resto, já saberá o que se passou nas últimas horas: o BE pediu ao Governo o valor exacto das cativações; o nível de ameaça a Portugal ficou inalterado; e ainda há a notícia de que o risco de furto de armamento já estaria a ser investigado (notícia da revistaSábado).
Há outra polémica em curso nas Forças Armadas: 12 militares da Força Aérea suspeitos de corrupção ficaram em prisão preventiva.
Novidades também num outro caso judicial: o Ministério Público pediu absolvição de Pinto da Costa na Operação Fénix.
Uma notícia desta manhã: dois afegãos que pediram asilo em Portugal foram detidos por suspeita de terrorismo, conta o JN. Um deles disse ter passado pela guerra na Síria.
Falando de suspeitas, mas num plano mais financeiro: sabia que o Banco de Portugal recusou partilhar detalhes sobre “apagão” dos offshores?
E outra, antiga, sobre a CGD: BE e PCP acusam o PS de ser "suave" e "brando"ao ilibar governos anteriores de pressões sobre o banco público.
E, agora, um problema novo noutra empresa: uma "transmissão" de trabalhadores provoca a primeira greve em 10 anos na PT. Isto enquanto, no Parlamento, dois ex-administradores da empresa garantiam total independência face a esta, quando forem empossados como reguladores.
Faltam-me ainda contar-lhe mais uma novidade nas escolas: vão ter cinco horas por semana para inovar métodos de ensino.
E uma saída anunciada no PSD: Luís Montenegro vai deixar já, antes das férias, a liderança da bancada do partido.
A agenda de hoje
- A Agência Espacial Europeia apresenta o veículo espacial BepiColombo, às 10h00
- Reunião do Conselho de Ministros
- Audição do Chefe do Estado-Maior do Exército, general Frederico Rovisco Duarte, na sequência do roubo em Tancos.
- Angela Merkel recebe o Presidente dos Estados Unidos. Antes disso, Trump vai à Polónia vender gás e falar de uma amizade especial
- Início da 11.ª edição do Festival Alive 2017
Outras (boas) leituras
1. Um enforcado mal morto ajudou Portugal a abolir a pena de morte. Uma exposição no Colégio da Trindade, em Coimbra, percorre o sofrimento humano dos condenados à morte e o progresso intelectual dos pioneiros que defenderam a abolição da pena de morte. A Bárbara Reis esteve lá ontem, mas começa a história pelo princípio: "Ao princípio, o enforcamento público de José António Domingues decorreu como tantos outros. Pendurado na forca de Tavira a 24 de Novembro de 1845, ficou a estremecer na corda durante 15 minutos — raramente os enforcados morriam em menos do que isso." Sim, quando o abrimos e espreitamos é assustador. Mas é melhor saber, verdade?
2. “A Dilma começou a cair quando propôs um ajuste de contas com a velha ditadura”. À conversa com o Nuno Pacheco, António Espinosa, cientista político e ex-combatente contra a ditadura militar, diz que o Brasil ainda não chegou à democracia, fala da corrupção e do suicídio político do PT e diz que é preciso repensar antigos ídolos e ícones para encontrar uma saída. A entrevista está aqui.
3. Quanto menos calorias, mais fracos vão ficar os parasitas da malária. A equipa da portuguesa Maria Mota publicou um artigo na revista Nature que demonstrou, em ratinhos, que uma redução calórica de 30% na dieta faz abrandar a multiplicação de parasitas da malária, tornando a infecção menos agressiva. A descoberta passou por uma happy hour no laboratório, conta a Andrea Cunha Freitas.
4. Já não cabe mais ninguém no Nos Alive. 55 mil espectadores por dia no festival Nos Alive que começa esta quinta-feira, com The Weeknd ou The xx, e termina sábado com Depeche Mode. E quem melhor do que o Vítor Belanciano para nos fazer uma visita guiada?
Só mais um minuto...
... para lhe contar uma história triste, mas muito bonita. É a história de um casal que perdeu o filho. E que agora doou 150 mil euros para investigação em oncologia pediátrica. Obrigado à Andrea Cunha Freitas, por nos deixar assim, de coração cheio.
Como hoje me atrasei (perdão por isso, a noite foi longa) hoje fico-me por aqui.
Resta-me desejar-lhe um dia feliz e produtivo. Nós estaremos à distância de um clique, por aqui.
Até já!
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