«Todos
tomem a peito considerar e respeitar as relações sociais como um
dos principais deveres do homem de hoje. Com efeito, quanto mais o
mundo se unifica, tanto mais a obrigações dos homens transcendem os
grupos particulares e se estendem progressivamente a todo o mundo»
(G.S., 30).
É
fenómeno geral e irreversível a multiplicação das relações
entre os homens. Simultâneamente deve proceder-se a um esforço
comum para que essas relações sejam mais humanas. Entre os
indivíduos e os grupos. Entre as nações. Solidariamente.
«Para
que cada homem possa cumprir mais perfeitamente os seus deveres de
consciência, quer para consigo, quer em relação aos vários grupos
de que é membro, deve-se ter o cuidado de que todos recebam uma
formação mais ampla, empregando-se para tal os consideráveis
meios de que dispõe hoje a humanidade. Antes de mais, a educação
dos jovens, de qualquer origem social, deve ser de tal maneira
organizada que suscite homens e mulheres , não apenas cultos, mais
também de personalidade, tão urgentemente requeridos pelo nosso
tempo» (G.S., 31).
Por
Ferreira E. Silva
Livro:
O Homem na Sociedade, Págª. 53
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