Por Meios & Publicidade a 7 de Setembro de 2017
A revista/jornal em papel continua a ser relevante no contexto actual! No entanto, há que ser claro e definir que meios em papel ainda são relevantes, ou, saber selecionar o meio que é a referência num determinado segmento, por exemplo, revista de economia, revista de automóveis, etc,…, não fazendo sentido existirem vários títulos presentes no mesmo segmento, pois isso fará com que o investimento publicitário não consiga estar presente em todos eles e com isso os meios não serão economicamente viáveis. No caso do Grupo Impresa, a decisão de alienar ou fechar os títulos não relevantes é de louvar pois será possivelmente a forma de a Impresa sobreviver no longo prazo, focando apenas nos meios que são financeiramente rentáveis e que são líderes de mercado. Esta reorganização trará mudanças ao mercado em geral, mas irá permitir criar um Expresso mais forte e relevante no mundo do papel impresso. É necessário os meios impressos em papel darem algo inovador ao seu leitor e para isso terão de se reinventar focando naquilo que são melhores. É necessário que uma parte significativa dos meios impressos não líderes ‘’desaparecerem’’ naturalmente do mercado, para que permitam aos meios líderes absorverem mais investimento publicitário. Obviamente que o papel terá de funcionar em perfeita sintonia com o digital, pois só assim poderão ser títulos com potencial de marca a médio e longo prazo mantendo o papel vivo. A titulo de exemplo, no mundo automóvel, os catálogos de produto em papel estão a desaparecer, pois quando um cliente quer ver um catálogo, passa a fazê-lo de forma digital, seja na net ou numa aplicação, onde poderá consultar o catálogo digital, mas com a vantagem de poder ver vídeos e configurar a sua viatura de sonho. Claramente que o papel tendencialmente vai desaparecer, mas isso demorará o seu tempo e continua a assumir a sua relevância de rigor, credibilidade e também de conforto na leitura. Provavelmente, daqui a uns anos a revista/jornal será o ‘’gourmet’’ da imprensa escrita. O prazer de estar numa esplanada a ler uma revista não é de todo comparável à leitura digital. Naturalmente que para as relações publicas a imprensa escrita continua a ser também um bom meio de divulgação das noticias das marcas.
Por Jorge Aguiar, marketing manager/director Mercedes-Benz
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