O artesanato como forma inovadora de negócio foi o tema do seminário organizado pelo CEARTE e pela Associação de Artesãos da Serra da Estrela, no âmbito de um projeto mais vasto desta entidade, em parceria com a Índice ICT & Management, intitulado “Empreender na Tradição Lusa” tem por objetivo promover o empreendedorismo qualificado, criativo e inovador, através do incentivo à criatividade e criação de novas empresas na área do artesanato.
O seminário foi muito participado – mais de 50 empreendedores, que estão a procurar no artesanato a sua profissão, considerando que este é um setor de futuro por cativar todos os dias novos profissionais e por permitir exercer profissões com conteúdo criativo, mas com importância cultural, social e económica significativas.
Foram abordados temas como A formação e a inovação como instrumentos estratégicos de sustentabilidade dos negócios artesanais, O Laboratório de Orientação Criativa – um serviço de apoio à inovação, O empreendedorismo de base local nas produções artesanais e nos recursos endógenos e A Identidade, Conceito e Marca nas microempresas artesanais.
Mas o mais interessante foi sem dúvida a apresentação de dois empreendedores de sucesso na área que deram conta das suas experiencias – Paulo Pereira, com o projeto do Gin AMICIS – com cerca de 1 ano, nascido com o apoio do CEARTE, da Gesentrepeneur e que mereceu também fincamento do “Shark Tank”. Trata-se de um Gin feito no centro de Portugal e aromatizado com 14 botânicos, e que vai já no 3º lote de produção – e o Estúdio Criativo, das Caldas da Rainha, um projeto de duas jovens empreendedoras na área da moda, da fotografia, da criatividade e da imagem, que deixaram mensagens de otimismo mas também que as condições de sucesso são, não só, uma boa ideia mas muita capacidade de trabalho, de promoção e de conquista de clientes e de mercado.
Foi mais uma iniciativa do CEARTE, em parceria, capacitando os empreendedores e os futuros artesãos e criativos para mudarem as suas vidas e fazerem do artesanato um modo de vida, reinventando as tradições para a criação de produtos diferenciados porque portadores de identidade e cultura.
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