segunda-feira, 11 de setembro de 2017

BANCA & FINANÇAS CMVM junta-se à Ordem, PJ e MP e promove "diligências adequadas" no caso Yupido

Os revisores oficiais de contas da Yupido são personagens centrais na história da Yupido, a empresa portuguesa avaliada em 29 mil milhões de euros. São várias as entidades a averiguar a situação, como a CMVM.

CMVM junta-se à Ordem, PJ e MP e promove "diligências adequadas" no caso Yupido

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) assume que está a promover "diligências" no caso da Yupido, a empresa portuguesa que tem um capital social de quase 29 mil milhões de euros. A autoridade é a supervisora dos revisores oficiais de contas e foi um destes responsáveis de auditoria que validou o aumento de capital que permitiu chegar àquela avaliação.

"Tratando-se de revisor oficial de contas registado na CMVM, este é acompanhado pela CMVM no âmbito das suas atribuições e competências", indica ao Negócios o regulador presidido por Gabriela Figueiredo Dias.

Tendo em conta esse papel, a autoridade que tem a supervisão dos revisores oficiais de contas diz que "estão já e vão ser desenvolvidas as acções e diligências adequadas". Não são especificadas quais as acções em causa. E conclusões ainda não há: "A CMVM apenas poderá emitir uma opinião devidamente fundamentada após a conclusão das diligências e acções supra referidas".

A Yupido é uma empresa desconhecida que passou para a comunicação social através do Twitter. Segundo tem sido explicado por jornais que têm acompanhado o tema, desde o Eco ao Observador passando pelo Dinheiro Vivo, tudo começou num trabalho académico da Universidade do Minho: a trabalhar numa base de dados, deparou-se com uma companhia, sediada nas Torres de Lisboa, com um capital social de 28,8 mil milhões de euros. O valor é superior ao de grandes empresas nacionais, seja Galp, seja EDP, seja Jerónimo Martins.

Fonte: Jornal de Negócios

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