segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Verde: a cor nova do comunismo: Grandes furacões diminuíram 70% desde 1926



Dr. Roger Pielke Jr.: “o mundo está passando  por um período de desastres climáticos inusualmente baixos”


Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs

A grande imprensa, escrita ou eletrônica, focou com ênfase os efeitos devastadores do furacão Harvey que a partir de 25 de agosto atingiu severamente cidades do Texas, notadamente Houston, chegando até a Luisiana.

Tratou-se de um dos mais intensos dos últimos anos, chegando a ser considerado em certo momento ‘categoria 4+’, pouco abaixo do máximo, da categoria 5.

O anterior desse nível remonta a 2004. Enquanto escrevemos a lista dos mortos, ela chega aos 30, e os danos estavam sendo estimados em volta de 45 - 75 bilhões de dólares.

Certa grande mídia – aliás, majoritária – atribuiu mais uma vez as causas às “mudanças climáticas”, ao “aquecimento global” e outras ficções.

A utopia anticivilização do ambientalismo radical não se incomoda com as vítimas, e se chora seus males é para manipulá-los no sentido de seus projetos comuno-tribais.

Porém, o professor Roger Pielke Jr., da Universidade de Colorado Boulder, uma das grandes autoridades mundiais em fenômenos climáticos extremos, pôs os pingos nos is no que se refere às causas verdadeiras do Harvey.

O leitor não vai encontrar esses esclarecimentos na grande mídia, mas apenas nos sites objetivos que são habitualmente denegridos como “negacionistas” etc. etc. pelos fanáticos do radicalismo ecologista. 


Furacão Harvey chegando a Texas, agosto de            
Os grandes furacões diminuíram 70% de 1926 a 2017.
De inicio, o Prof. Pielke Jr. deixou claro em sua conta Twitter a realidade de base: o atual furacão Harvey é o quarto de Categoria 4+ que chegou ao continente em 46 anos, no período entre 1970 e 2017. 

Nos 44 anos anteriores a esse período, isto é, entre 1926 e 1969, foram registrados 14 furacões da mesma intensidade.

Um simples cálculo matemático aponta uma diminuição dos 70%.

“Na presente época, o mundo está passando por um período de desastres climáticos inusualmente baixos” – explicou ele, em artigo reproduzido por Risk Frontiers.

“Isso vale para os fenômenos meteorológicos que causaram maiores danos: furacões tropicais, enchentes, tornados e secas”. 

“Mas – prosseguiu –, por causa do modo como eles estão sendo politizados nos debates sobre a mudança climática, é difícil acreditar nesta minha afirmação...

“Os EUA registram uma diminuição aproximada de 20% na intensidade e na frequência dos furacões que tocam a terra desde o ano 1900...

“Os dados das enchentes, das secas e dos tornados são semelhantes no sentido de que mostram pequeno ou nenhum indício de se terem tornado mais graves ou frequentes ...

“Acresce-se que é leviano concluir, com base no valor dos danos, que os desastres mundiais hoje são maiores, porque na medida em que a economia mundial cresce, o valor dos objetos perdidos cresce na mesma proporção. 

“Porém, os custos dos desastres, se comparados proporcionalmente com o PIB, diminuíram.

“Uma razão importante é que houve diminuição dos eventos climáticos que causam desastres, e de modo mais destacado, dos furacões tropicais no mundo, e especialmente nos EUA”.


Prof. Roger Pielke Jr.: os desastres naturais estão sendo manipulados pela política
“O governo e o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change, órgão político da ONU para o clima) deveria analisar esses argumentos com base na ciência e não na política”.
Cada seis meses, a Munich Re AG, uma das maiores companhias de resseguro do mundo, publica o tamanho das perdas mundiais causadas pelos desastres no período. Para ver o seu último relatório,CLICAR AQUI 

Esses dados – continuou o professor de Colorado-Boulder – nos permitem comparar os custos das calamidades em relação ao PIB global e fazer uma ideia do impacto deles na atividade econômica.

Nos 11 anos transcorridos desde 2006, em sete deles os desastres de causa climática custaram menos que 0,2% do PIB global.

Nos 11 anos prévios houve seis anos em que custaram mais de 0,2% do PIB.

Desde 2006 houve zero ano em que as perdas superaram 0,3% do PIB global.

Mas nos 11 anos anteriores houve dois.

Nesse período, os desastres globais causaram a metade das perdas registradas nos 27 anos prévios, em termos de PIB.

Os dados, portanto, apontam que desde 2005 o mundo está vivendo um notável período de boa sorte no que se refere a grandes desastres climáticos. 

O Prof. Pielke atribuiu a diminuição dos danos sobretudo ao fato de os fenômenos mais destrutivos de propriedades serem os ciclones tropicais, que atingem a terra povoada. 

Mas desde 1990 eles tiveram uma diminuição de três por ano, passando de por volta de 17 para perto de 14.


Alarmistas sagazes não atribuíram o furação Harvey ao 'aquecimento global'.
Mas assustaram alegando que pode vir algo muito pior
Nos EUA, que estão muito expostos aos furacões tropicais, a frequência de chegada de dois da Categoria 3+ é de por volta de 4500 dias desde o ano 1900.

O professor de Colorado-Boulder lembrou que não é preciso apelar para argumentos de “mudança climática” para temer desastres de origem meteorológica. 

Esses são naturais e, após o nosso período relativamente tranquilo, poderemos voltar a padecer desastres maiores, que se darão pela simples razão de estarem na ordem natural das coisas.

Nosso período terá inevitavelmente um fim. Mas é muito incerto prever o que vai acontecer em longo prazo. 

E qualquer projeção ficou ainda mais difícil por causa da politização dos temas climáticos – acrescentou.

Felizmente há bons cientistas e dados sólidos para silenciar a poluição sonora ambientalista.

Em suma, o alarmismo midiático que embute uma ideologia ecolocomunista só causa prejuízo aos homens, sabota a voz prudente dos verdadeiros cientistas e nos polui mentalmente com falsas notícias.

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