Investigadores
encontraram numa caverna
na
Sicília
vestígios daquele que já é considerado o vinho mais antigo de
Itália e possivelmente do mundo. Esta descoberta põe em causa a
crença sobre o início da produção vitivinícola.
Uma
equipa liderada por Davide Tanasi, da Universidade
do Sul a Califórnia, EUA,
anuncia
ter descoberto vestígios do vinho
mais
antigo de Itália, com 6000
anos de idade.
Em
comunicado, a universidade explica que a análise química aos
vestígios agora encontrados pode indicar que o início da produção
vitivinícola na região possa ter começado bastante antes do que é
considerado actualmente.
Um
grande jarro de armazenamento da Idade
do Cobre (início
de 4000 a.C.) foi encontrado numa caverna
de Monte Kronio em Agrigento, na Sicília,
dando prova positiva para vinho.
A
descoberta «é significativa, pois é
a primeira descoberta de resíduo de vinho em toda a pré-história
da península italiana.
Tradicionalmente,
a recuperação de sementes levou à crença de que a produção de
vinho se desenvolveu em Itália na Idade
do Bronze Médio (1300-1100 aC).
Esta
pesquisa mais recente, liderada pela Universidade do Sul da Flórida,
fornece uma nova perspectiva sobre a economia dessa antiga
sociedade», explica o comunicado divulgado.
Os
investigadores estão agora a determinar se o vinho era branco
ou
tinto.
Sónia Santos Dias
SAPO, Notícias / Sociedade, 6 Setembro, 2017
Enviado por Alves Ribeiro
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