Uma grande tensão está tomando conta do Supremo Tribunal Federal (STF) e ministros tentam combinar um esquema para o Judiciário não ser prejudicado e causar mais desconfiança nas pessoas.
Existe uma pressão para que aconteça o impedimento de Gilmar Mendes no caso do empresário que ele soltou, Jacob Barata Filho, considerado o rei do ônibus no Rio de Janeiro. A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, chegou a informar para a imprensa que pode levar o caso de suspeição do ministro para votação no plenário, o que já causaria um grande constrangimento entre os colegas de tribunal.
Na terça-feira (30), para complicar mais a Corte, um novo pedido de suspeição foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) após uma mensagem de e-mail mostrar que o empresário solto por Mendes mandara flores para o juiz e sua esposa, Guiomar Mendes, no ano de 2015.
Para acalmar toda a situação, está sendo elaborado dentro do STF um plano para que uma negociação seja feita e ninguém fique prejudicado. Um dos objetivos dessa articulação seria mostrar para o povo que o Supremo ainda pode ser confiável, mesmo diante de tantas críticas.
Seria uma grande catástrofe para a Corte se as pessoas vissem um conflito entre ministros, causando um Vexame pugilato verbal entre seus membros. Um outro ponto desse plano da Corte é tentar preservar Gilmar Mendes.
Fragilidade da instituição
Muitos ministros do STF não gostam da atitude de Mendes, mas julgar a suspeição dele poderia ser um perigo, já que num futuro próximo, aquele mesmo ministro que está julgando o colega pode se julgado por ele também. Outro ponto que poderia demonstrar fragilidade na instituição é um ministro ser forçado a sair de um caso, por impedimento, sem a vontade dele.
Isso nunca aconteceu no STF e seria algo histórico.
O plano
A ideia do STF é tentar convencer Mendes a se declarar impedido e evitar que Cármen Lúcia leve a votação ao plenário. Para as coisas não ficarem ruins para Mendes, ele falaria que não tem nenhuma ligação com o empresário e que está sendo colocado injustamente como suspeito. Os outros ministros elogiariam a atitude dele como um gesto de grandeza e o ministro relator do caso do empresário ainda poderia deixar o rei do ônibus livre por alguns dias, conforme decisão do ministro.
As coisas acontecendo assim facilitariam a vida de Cármen Lúcia e o STF e Gilmar Mendes não seriam desmoralizados. O grande problema nesse plano todo é quem seria o responsável em fazer o plano dar certo. Quem poderia, no caso, substituir o ministro e ser alvo de repúdio do povo, que pode perceber a jogada.
Via blastingnews.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário