Um homem de 50 anos de idade encontra-se privado de liberdade, por alegada tentativa de venda do seu filho de seis anos de idade, na província de Tete, onde, em Maio e Outubro de 2017, um casal e um cidadão foram encarcerado, acusados de cometer o mesmo crime contra os seus filhos, sendo uma criança albina do sexo masculino e uma adolescente de 13 anos.
O caso mais recente aconteceu no último domingo (11), no bairro Matundo. As autoridades policiais acusam o visado, cuja identidade não revelaram, de tentativa de prática de tráfico de seres humanos, tendo como vítima o próprio descendente.
A Polícia da República de Moçambique (PRM), em Tete, disse, por intermédio da sua porta-voz, Lurdes Ferreira, que o indiciado foi detido antes de manter contacto com o suposto comprador, facto que impediu o desaparecimento da criança.
Este é um dos poucos casos conhecidos publicamente, em que determinados progenitores usam os próprios filhos como objectos de troca para tirarem vantagens financeiras.
Em Maio do passado, um casal foi detido em Tete, por igualmente tentar vender o filho de dois anos de idade, com problemas de albinismo, por quatro milhões de meticais, em conluio com cinco indivíduos, supostamente por si contactados.
Para materializar o negócio, o casal viajou do distrito de Dôa para o de Moatize, acreditando que era onde se encontravam possíveis e potenciais compradores.
Os intermediários na venda em questão receberiam cada 50 mil meticais de gratificação, disse a Polícia na ocasião.
Em Outubro do mesmo ano, um cidadão identificado pelo nome de Estefânio Máquina caiu nas mãos da PRM, acusado de tentativa de venda da própria filha, de 13 anos de idade, a um preço de pouco mais de 2.360.000 meticais a indivíduos não identificados.
Na ocasião, o indiciado contactou o presidente da Associação de Ervanários de Moçambique, de nome José Carlos, para supostamente ajudá-lo a encontrar um cliente. Quando Estefânio Máquina se dirigiu à de José Carlos, estava na companhia de dois filhos dos seus cinco filhos.
Para convencê-los a saírem de casa até ao suposto local onde a rapariga seria vendida, o visado alegou que os miúdos iam à estrada ao encontro da mãe, que estava a regressar de Chiúta.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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