Um homem de 51 anos de idade pós termo à sua vida, com recurso a uma corda, dentro de um cemitério, na manhã desta segunda-feira (12), na cidade de Xai-Xai, província de Gaza, devido a problemas não revelados. Porém, presume-se que o acto resultou de brigas constantes com a mulher. É o segundo suicídio que vergasta a capital de Gaza em menos de um mês.
Assim que o sol começou a raiar, Francisco Zavala abandonou a sua residência e percorreu uma distância considerável até ao cemitério de Macanwine, arredores daquela urbe, onde, sem hesitar, enrolou uma corda ao seu pescoço e pôs fim à sua vida.
O malogrado foi visto por alguns vizinhos, na tarde do último domingo (11), ainda em vida e aparentemente sem preocupações, pese embora as brigas que travava com a sua consorte, há algum tempo.
Dados fornecidos ao @Verdade pela Polícia da República de Moçambique (PRM), em Gaza, o corpo da vítima foi descoberto por algumas mulheres que, como de costume, nas primeiras horas cruzam o local em direcção à machamba.
A nossa reportagem apurou ainda que, horas antes de Francisco Zavala cometer enforcamento, ele travou uma discussão acesa com a mulher, por razões não revelados. Em seguida, ele saiu de casa sem despedir. O que para a cônjuge era uma saída normal e igual a tantas outras, acabou em tragédia.
Consta ainda que, por vezes, o casal dormia em casas separadas dentro do mesmo quintal, uma das quais construída pela esposa, quando arranjou emprego algures em Xai-Xai, sem o consentimento do marido.
O facto gerou uma discussão a ponto de o finado tentar expulsar a mulher de casa com os filhos.
Este não é um caso isolado de suicídio em Xai-Xai. A 26 de Janeiro último, um homem que respondia pelo nome de Arlindo Uqueio, de 55 anos de idade, foi encontrado morto dentro do cemitério de Marian Nguabi.
Ele também matou-se com recurso a uma corda, no bairro de Inhamissa, e também não se sabe ao certo por que motivos.
Aliás, em 2017, só na província de Inhambane, pelo menos 47 indivíduos recorreram ao suicídio para resolver os problemas que enfrentavam. Das vítimas, 30 foram homens e 17 mulheres. O número aumentou relativamente a 2016, em que houve 40 casos.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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