Poucos dias depois de o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, ter estado em Manica, onde decretou tolerância zero contra a venda ilegal de combustível cuja proveniência é considerada ilícita, dois indivíduos foram detidos, incriminados de irem contra as ordens das autoridades relativamente a este assunto.
Os visados, enclausurados na segunda esquadra, na cidade de Chimoio, foram surpreendidos, semana finda, no bairro 7 de Abril, vendo 270 litros de gasóleo na via pública.
As autoridades policiais suspeitam que o produto tenha sido obtido através de um esquema ilegal que envolve os camionistas que cruzam a província de Manica, idos de Sofala e Tete e vice-versa.
Discursando no bairro 7 de Setembro, Bernardino Rafael explicou quais eram os males e/ou consequências decorrentes do comércio ilegal de combustível, quer para as pessoas, quer para as viaturas.
Na ocasião, o comandante-geral recordou-se da tragédia de Novembro de 2016, em Caphirizange (Tete), que consistiu na explosão de um camião-cisterna matando 103 pessoas.
Ele ainda apelou à comunidade para que difunda as mensagens de proibição da prática do negócio em questão, bem como os contactos telefónicos através dos quais as denúncias dos prevaricadores podem ser feitas.
Porém, quando se esperava que a mensagem tivesse sido acatada, eis que os cidadãos acima referidos, ora detidos, ignoraram o comandante e colocaram-se a na rua a vender gasóleo, contra todos os riscos daí decorrentes.
Fonte: Jornal A Verdade. Moçambique
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